Sob o tema “Alegria”, encontro foi até dia 25/10 debatendo os principais assuntos do setor
Com “Alegria”, a 15ª Convenção ABF do Franchising teve início na noite de 21 de outubro, reunindo 550 congressistas no Hotel Transamérica Ilha de Comandatuba, em Una, na Bahia. O sentimento foi o tema central do evento este ano, acompanhado de “Envolvimento, Produtividade, Positivismo”.
Imbuída desse sentimento, Cristina Franco, presidente da ABF, declarou em seu discurso: “O tema é alegria porque em nosso mercado não há espaço para tristeza. O tempo inteiro nós temos que nos motivar, motivar nossos franqueados, parceiros, colaboradores para chegar ao cliente e conquista-lo. É assim que a gente faz a diferença”. Ainda segundo Cristina, envolvimento, produtividade e alegria permearão toda a cadeia do sistema de franquias em 2016.
A diferença demonstrada pelo setor, afirmou a executiva, “os líderes do franchising brasileiro trazem nos números”. A presidente anunciou aos congressistas que o setor cresceu nominalmente 10,1% de janeiro a setembro deste ano, de acordo com a pesquisa de desempenho do franchising do 3º trimestre.
Concluindo, Cristina ressaltou: “Acredito que o franchising é assim: o mais valente nessa luta do rochedo com o mar”, em alusão à canção de Didi e Mestrinho sucesso na voz de Caetano Veloso.
Para falar de alegria, Wellington Nogueira, fundador da ONG Doutores da Alegria subiu ao palco. Criada em 1991, a organização alcançou a marca de mais de 1 milhão de pacientes visitados em 24 anos, atua em 19 hospitais fixos e sete são visitados por 43 “besterologistas”, assim definidos por Nogueira os especialistas em alegria formados pela Doutores, como o Picolino, de 90 anos.
De acordo com Nogueira, eles são o primeiro grupo do gênero no mundo a fazer pesquisa de impacto sobre o trabalho nos hospitais, como um importante indicador para gerar conhecimento. Os estudos são feitos há 20 anos. Um deles indica que 94,4% dos profissionais de saúde dos hospitais atendidos veem a criança não como paciente, mas como criança, enxergando nela um filho, uma filha. “Isso muda a relação entre profissional e paciente”, afirma.
Atualmente, o Doutores da Alegria possui também uma escola de formação de jovens palhaços, com 120 alunos. De acordo com Nogueira, “para formar bons palhaços e bons besterologistas. Doutores é mais do que um hospital, é uma escola e um centro de pesquisa”, explica.
Os doutores da alegria são atores profissionais que fazem um ano de treinamento para iniciar o trabalho no hospital. Treinam, como é a essência do franchising. Segundo a ONG, há 1.087 programas semelhantes pelo Brasil, formando uma espécie de segmento de palhaços em rede. “Assim começa a franquia maior que todos nós, movida a alegria. Formando essa massa crítica para torná-los besterologistas especializados em gestão de pessoas”, completa Nogueira.
Marcelo Maia, secretário de Comércio e Desenvolvimento do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), um varejista, foi homenageado pelos esforços feitos em apoio ao setor. A cerimônia de abertura contou, ainda, com a presença do ministro conselheiro de Assuntos Comerciais dos Estados Unidos, Rick Ortiz.
Clownfunding
Em apoio e homenagem à Doutores da Alegria por seus 25 anos, que serão completados em 2016, a ABF criou uma ação batizada de “clownfunding” (em alusão a “clown” – palhaço em inglês), para mobilizar as pessoas envolvidas no franchising e garantir 3.000 atendimentos a crianças e adolescentes hospitalizados. Para saber mais sobre a campanha, clique aqui.
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Fotos: Keiny Andrade