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Internacionalizar franquias é ir além do estudo de campo

Internacionalizar franquias é ir além do estudo de campo

1° Semana de Comércio Exterior da Região Metropolitana de SJRP debate desafios, experiências e oportunidades na busca pela consolidação das marcas em outros países.

A fim de ampliar a capacitação no franchising, colaborar com a busca de oportunidades internacionais e superar os desafios no momento de exportar franquias, a ABF apoiou a 1° Semana de Comércio Exterior da Região Metropolitana de São José do Rio Preto (SECEXP).

Sob o tema “Os desafios e oportunidades para franquias no comércio exterior”, especialistas discutiram na quarta-feira (06/03) seus impactos reais para as franquias e como transformar pontos negativos em lucrativos se abordados corretamente.

Para Bruno Amado, gerente de Projetos Internacionais da ABF, as marcas brasileiras têm potencial de aumentar ainda mais a presença internacional. “É importante conhecer o mercado, a realidade do varejo local, visitar operações e aprender com as experiências adquiridas por outras marcas. Temos que buscar a melhor forma de internacionalizar as franquias como um novo investimento que ultrapasse as fronteiras, sempre com comprometimento e seriedade”, reiterou.

Dados da ABF mostram que 213 marcas brasileiras registraram presença em 126 países em 2023, um crescimento de 10% na comparação com 2022. Para saber mais sobre o estudo da entidade, clique aqui.

Participantes da 1° Semana de Comércio Exterior da Região Metropolitana de São José do Rio Preto

“A cultura de exportação é um processo. Internacionalizar tem que ser pensado, planejado com métricas de sucesso e levar o produto mundo à fora,” afirmou Waelte Ferraz Jr., coordenador do Projeto PEIEX em São José do Rio Preto.

Sobre o compartilhamento de experiências, Bruno Arena, diretor de Expansão da Casa do Construtor, comentou que elas devem ser interpretadas como uma extensão do estudo de campo. A partir disso, desenvolve-se estratégias de longo prazo, métricas e possíveis soluções de situações.

“No processo de internacionalização da marca tivemos algumas grandes lições, como: a pesquisa de campo para ampliar as ideias. Isso nos leva a entender que a cultura, questões jurídicas e financeiras são específicas para cada país. Nunca é 100% igual. Um sistema de software, operações adaptadas ao público e treinamentos que façam sentido para a marca também precisam contar com um operador local”, disse Bruno.

“É desafiador chegar em uma nação onde não há domínio da língua, experiência, legislação e networking. Acredito que as feiras internacionais promovidas pela ApexBrasil e ABF fomentam o contato entre os países. Ainda existe uma cultura forte das pessoas quererem morar fora do Brasil e usam as franquias como gancho, mas não é bem assim. A lição de casa tem que ser feita e temos que respeitar o povo que irá nos receber”, completou Nélio de Castro, especialista em franchising e desenvolvedor de marcas e palestrante.

Por fim, Fabiana Estrela, diretora-executiva da ABF, reiterou que “o franchising tem uma natureza expansionista e o mundo é o seu limite. As responsabilidades do que é desenvolvido no setor dentro do Brasil deve ser mantida em outros países”.

O evento foi organizado pela Associação Comercial de São José do Rio Preto, realizado pelo Programa de Qualificação para Exportação (PEIEX) e oferecido pela Apex-Brasil – Projeto apoiado pela ABF.

Fotos: ABF/Divulgação