Natan Baril, Andréa Oricchio e Mariana Abenza falaram também de aspectos jurídicos, contratuais e estratégias das franquias na internacionalização.

A ABF debateu a internacionalização das franquias e seus aspectos jurídicos no seu mais recente Encontro Jurídico Virtual. O evento realizado no último dia 17/6 contou com a participação dos advogados Natan Baril, diretor internacional da entidade e moderador do Encontro, Andréa Oricchio, membra da Comissão de Estudos Jurídicos, sócia do escritório Andrea Oricchio Advogados, e Mariana Abenza, membra da Comissão de Ética da ABF e sócia do escritório Dannemann Siemsen.

Os especialistas analisaram também aspectos contratuais, estratégias e peculiaridades do processo de expansão das marcas brasileiras no exterior.

Após décadas de experiência das redes do País na internacionalização, alguns desafios ainda persistem. De acordo com Andrea, há dois principais. “O maior desafio ainda está na questão do abastecimento e na escolha do parceiro”, disse.

Ainda segundo a especialista, a iGUi é um exemplo de internacionalização, que mantém estruturas enormes nos países em que está instalada. Atualmente, a marca que é sinônimo de piscina está presente, além do Brasil, em 54 países de todos os continentes.

Com relação à pandemia, Mariana observou o movimento de brasileiros que decidiram mudar de país e abrir sua franquia nesse período. Segundo a advogada, a abertura do negócio pode demorar e o planejamento é fundamental.

Baril ressaltou a importância de as redes terem uma estratégia de definição do Contrato de Franquia e lembrou de meios que podem ser usados por elas no processo de internacionalização. “Podemos nos utilizar dos tratados internacionais; nós temos a Convenção de Paris, o Tratado de Madri”, exemplificou.

O diretor da entidade lembrou, ainda, que o assunto seria tema de um dos painéis do Congresso Internacional da ABF Franchising Week Virtual, que ocorreu de 21 a 25 de junho.

Imagem: ABF/Reprodução