Início Notícias ABF em Ação Pós-NRF 2022: Aterrissagem enfoca tecnologia e oportunidades para o franchising brasileiro

Pós-NRF 2022: Aterrissagem enfoca tecnologia e oportunidades para o franchising brasileiro

Pós-NRF 2022: Aterrissagem enfoca tecnologia e oportunidades para o franchising brasileiro

Da esquerda para a direita: André Friedheim, Presidente da ABF, Denis Santini, da MD Comunicação, Tonini Junior, da Praxis Business, Juarez Leão, Membro do Conselho ABF/ Leão Business Upgrade, Laís Farrat, da Unilever e José Fugice, da Goakira.

 

“O consumidor hoje é FISITAL”, diz Tonini Junior, da Praxis Business, na abertura do painel “Aterrissagem NRF 2022 e as oportunidades para o Franchising Brasileiro”, durante o Pós-NRF ABF

09/02/2022

As oportunidades para o franchising brasileiro no varejo em constante transformação foram debatidas no encontro digital Pós-NRF 2022, realizado pela Associação Brasileira de Franchising nesta quarta-feira (9/2), com transmissão ao vivo pela TV ABF no YouTube e exclusivo para associados

No painel “NRF 2022 e as inovações em tecnologia“, a palestrante Grasiela Tesser, da NL, participou de forma online e destacou o nível de evolução tecnológica que muito era discutida antigamente e, hoje, pode ser utilizada em diversos mercados. As empresas observaram o “dentro de casa” para melhor  adaptação ao uso das tecnologias e compreensão do que o cliente realmente quer e precisa, levando as empresas a uma busca constante da excelência operacional. Como observou Grasiela, as empresas devem estar prontas (ready, em inglês) para cada cenário varejista.

Para Grasiela, a robótica e a automação foram destaques durante a NRF, uma realidade cada vez mais disponível para os varejistas de pequeno, médio, ou grande porte, colocando em prática os protótipos que eram “tendências”.

 

 “Auto-commerce”
O foco na identidade para o consumidor em um momento em que “as pessoas querem experiência e velocidade” é defendido pela palestrante. Grasiela observou que a NRF deste ano adotou o termo “Auto-commerce”, que  já acontece nos e-commerces, como avatares e gameficação no site que os varejistas podem criar uma experiência imersiva com o uso da realidade aumentada.

Grasiela Tesser, Diretora Executiva da NL informática

Os especialistas reunidos no painel “Aterrissagem NRF 2022 e as oportunidades para o Franchising Brasileiro” destacaram a contínua necessidade das lojas físicas e digitais, que, juntas, levam cada vez mais novas experiências positivas ao consumidor.

Segundo Laís Farrat, da Unilever, o  avanço digital nos e-commerces foi impulsionado com a chegada da pandemia do coronavírus e muitos varejistas correram atrás desta mudança. Mas, a NRF destacou que não é necessário  estar apenas no digital, visto que ainda são as experiências que contam e o que pode facilitar a vida do consumidor é bem aceito, mesmo que isso signifique trabalhar com os dois modelos de loja.

Para a especialista, o setor alimentício, um dos mais básicos da civilização, colaborou para que o nosso pensamento fosse além da transformação do papel da loja, salientando que a unificação do físico e digital são os focos.

Ainda segundo Laís, a roteirização de equipe de vendas em estabelecimentos físicos também pode proporcionar uma maior e mais rápida experiência para os consumidores que ainda vão retirar as mercadorias.

 

lais

Laís Farrat, da Unilever

 

Atendimento ao consumidor mais empoderado

O consumidor hoje é FISITAL – consome tanto no físico quanto no digital – procura se relacionar com a marca  da melhor forma que ele entende, ressaltou Tonini Junior, da Praxis Business.

As mudanças para o digital podem ser estruturadas pela empresa, mas temos que analisar se na ponta final há pessoas capacitadas para isso, como para realizar uma live, uma interação nas redes sociais.

“As métricas de entrada são mais importantes do que as de saída, ou seja, o que o consumidor fala, observa e compra é consequência da saída”, disse.

Para José Fugice, da Goakira, a NRF também trouxe uma pesquisa que apontou que empregados, empresários e os próprios CEOs não pretendem voltar a trabalhar cinco dias por semana nos escritórios, o que deve mudar diretamente a cultura de consumo. Ele destacou também a questão dos formatos de negócios cada vez menores para lojas físicas e maiores discussões do consumo online – compra online e retirada física.

 

Inovação

A principal mudança está na nossa cabeça, reiterou Denis Santini, da MD Comunicação.

Nos últimos anos, houve uma forte mudança no varejo ON e no OFF, o que impactou diretamente a ponta inicial e final mercadológica do varejo e estratégias de marketing. Ou seja, os modelos das franquias que eram bem estruturados tiveram de ser repensados, principalmente com a mudança das rotinas das pessoas, como a inserção dos home offices, com web reuniões e aulas onlines durante a pandemia.

“Os funcionários dos franqueados acabam colaborando ainda mais para gerar valor e experiência ao consumidor”, disse.

Para saber mais, acesse:

Foto: Keiny Andrade