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A “Nova Economia” na transformação dos negócios

A “Nova Economia” na transformação dos negócios
Adriano Silva: "A disrupção pode implicar em ganhar menos dinheiro, mas fazer melhor e ser mais feliz"

Em seu último dia de conteúdo voltado ao conhecimento e à capacitação dos mais de 600 congressistas participantes, neste sábado (29) a Convenção ABF do Franchising  evidenciou: “Vem aí a Nova Economia” – o que você precisa desaprender para continuar vivo”.

Antes da plenária, a presidente da ABF, Cristina Franco, ao lado da diretoria da entidade, apresentou um resumo do Relatório de Gestão 2015-2016, que destaca os três pilares que fundamentam a administração da ABF: Educação, Protagonismo e Capilaridade.

No painel moderado por Gustavo Schifino, presidente da Comissão de Ética da entidade, Adriano Silva, do Projeto Draft – hub de economia criativa – falou a respeito deste novo modelo econômico do século XXI. “Os paradigmas que funcionaram até hoje não funcionarão mais do mesmo jeito. Os paradigmas estão sendo construídos”, sentenciou.

Em foco a "Nova Economia"
A nova economia é pós-industrial e nela as empresas têm ciclos curtos e barreiras de entrada baixas, diz Silva

Desaprender, resignificar, bivotar e disruptar são os novos verbos da nova economia que na concepção de Silva é composta de quatro grandes territórios: negócios criativos, negócios sociais ou de impacto, negócios de escala e inovação corporativa, e dois fios condutores que permitem colocar toda a nova economia no mesmo movimento: a inovação disruptiva e o trabalho com propósito. “Você chega ao mercado com uma proposta completamente nova… Você erra mais rápido, erra e faz de novo”, observa. Segundo Silva, a disrupção pode implicar em ganhar menos dinheiro, mas fazer melhor e ser mais feliz.

O especialista afirma ainda que a nova economia é pós-industrial e nela as empresas têm ciclos curtos e barreiras de entrada baixas, o que significa que não existe mais zona de conforto. “As empresas devem ser criadas para durar três, cinco, dez anos, e depois é o momento de se fazer algo novo”, diz Silva. Para ele, legal é ser empreendedor e não empresário.

Disruptivamente, Silva afirma que a inovação não é algo bom. “A gente só inova porque a gente precisa. É uma necessidade de sobrevivência”. “’Hackeie’ o seu próprio negócio”, ensina.

Outro ponto central na visão do especialista sobre a nova economia é que fazer é vital, mais do que criar. “Ideias são de graça, o que vale é a execução”. “Nada está pronto, tudo é passível de mudança”, afirma.

Concluindo, Silva fez um convite a todos:”O negócio é começar agora, fazer o que a gente pode e com o que a gente tem”.

Fotos: Keiny Andrade

 


 

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