Como criar a cultura digital e fazer a necessária integração dos meios digitais no franchising? E o que são os labs de varejo e como aplicá-los ao sistema de franquias? Essas questões foram debatidas no ABF Talks, painel em formato de bate-papo que estreou no programa da Convenção ABF do Franchising nesta sexta-feira (28). Moderado pelo diretor de treinamento e eventos Juarez Leão, o painel contou com participação de Eduardo Terra e Alberto Serrentino, respectivamente presidente e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC).
De acordo com Leão, “a integração do físico com o digital requer antes o desenvolvimento de uma cultura digital”.
Criar a cultura digital é um desafio a ser vencido pelas empresas.“’Nossos clientes são mais ágeis que nossas empresas’ – se reconhecer essa afirmação, a empresa já começa a criar sua cultura digital”, afirmou Terra.
O especialista destacou que de acordo com o Google, as pessoas acessam o celular em média 150 vezes por dia. Ainda segundo Terra, uma pesquisa inédita realizada pela BTR Consultoria aponta que enquanto estão nos shoppings brasileiros, 66% dos consumidores estão falando ou mexendo em seu smartphone, sem olhar para as vitrines. “Invistam em cultura digital, na rede, nas pessoas. Transformação digital não é só recursos, é mindset”, afirmou.
Terra listou oito elementos que mostram o quanto a empresa está aderente à cultura digital: experiência de compra sem atritos, novas formas de entender, ouvir e monitorar o consumidor; ter marcas, não canais; colaboração; velocidade: fazer rápido, não perfeito; protótipos, testes, implantação; analytics (ferramentas de análise dos dados) e personalização da oferta. E concluindo, afirmou: “Com cultura digital, as estratégias virão”.
De acordo com Serrentino, “inovação e labs de varejo são um processo de longa jornada, não um tiro. As empresas estão aprendendo em escala global. Todos estão descobrindo e errando, pois a realidade se transforma constantemente”, disse.
Ainda segundo o conferencista, consumidores não veem canais, veem marcas, comparam e tomam decisões a partir do valor percebido e experiência da oferta disponível.
“Os Labs desenvolvem desde melhorias nas plataformas, sites e aplicativos, passando por analytics, soluções para equipes de lojas, interfaces para clientes, soluções de pagamento e formas de exploração de impressoras 3D e internet das coisas (loT). Esse fenômeno teve inicio por volta de 2010, se intensificou a partir de 2013 e hoje essa estrutura é fundamental para empresas de varejo, que querem: digitalizar, acelerar e atrair talentos”, comentou.
Por: Debora Freire
Foto: Keiny Andrade
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