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Matéria reproduzida da revista Franquia Negócios – Edição 46

Ricardo, coração de franchising

Bomeny encerra sua gestão como presidente da ABF e se prepara para integrar o Conselho de Associados da entidade

Por Andréa Cordioli

A história da humanidade é permeada do nome Ricardo, cuja etimologia – não por acaso – conduz à interpretação de um `forte comandante`. E foi exatamente isso o que a ABF teve com o seu Ricardo, o Bomeny, de 2009 a 2012. Após oito anos como membro da diretoria da ABF – metade deles na presidência da entidade -, ele entrega o comando da Associação para Cristina Franco e, a partir de janeiro, passa a integrar o Conselho de Associados da ABF.

No tempo em que esteve à frente do setor, o franchising praticamente dobrou de tamanho, passando de um faturamento de R$ 55 bilhões para R$ 105 bilhões (previsão para 2012). O número de redes também cresceu de 1.379 para 2.213 (previsão para o fechamento do ano) e a geração de empregos diretos pulou de 647 mil para 936 mil. A principal feira do setor, a ABF Franchising Expo, tornou-se a maior do mundo e a entidade, quatro anos após conquistar sua primeira sede própria, duplicou o espaço e inaugurou seu Centro de Capacitação e Eventos.

`Em todas as decisões tomadas nesse período, a diretoria não perdeu de vista o que chamamos de crescimento sustentável. Fortalecer as bases institucionais da entidade, imprimir uma gestão empresarial profissionalizada e eficiente, garantir modelos de governança corporativa e política foram primordiais para garantir e preservar todas as conquistas da ABF até agora`, disse Bomeny. Confira, a seguir, um pouco da visão dele sobre a sua gestão à frente da ABF.

O começo

Como filho de empresário, tive uma grande preparação acadêmica e profissional para essa direção. Em minha trajetória inicial, não almejei ser um líder de classe. Não fui líder estudantil, não fui representante de classe e também não trabalhei com foco para isso acontecer. Simplesmente aconteceu.

As conquistas

Ingressei na ABF aos 34 anos. Hoje tenho 43. Foram oito anos de muita dedicação e, também, de muitas realizações pessoais e profissionais. Coincidentemente, esse período foi muito produtivo tanto para o franchising e para a Associação, como para a empresa que eu comando, a BFFC. Exatamente por isso, um dos grandes desafios foi saber gerenciar o tempo. Acredito que contribui muito para a ABF e para o desenvolvimento do franchising no Brasil e no exterior, mas tenho a convicção de que a Associação também contribuiu muito para o meu desenvolvimento profissional e pessoal.

As dificuldades

Com base no Rio de Janeiro, tanto pessoal como profissionalmente, assumir a liderança da ABF, sediada em São Paulo, exigiu muito da minha capacidade de priorizar compromissos e dividir minha agenda entre a empresa, os compromissos da entidade e, obviamente, a minha família, sem falar das viagens profissionais no Brasil e no exterior. Quando assumi a presidência da ABF, chamaram ao palco minha esposa e de antemão pediram desculpas a ela pelo tempo que roubariam de mim e a presentearam com um ramalhete de flores. Foi muito gentil, pois foi mais ou menos isso o que aconteceu na prática, embora ela e minha família também tenham participado de muitos eventos da ABF ao longo desse tempo.

As lições

A entidade me proporcionou conhecer muita gente. Aumentou muito o meu networking. Além de frentes positivas para o setor, conheci muitas pessoas que hoje são também verdadeiros amigos. Foi também praticando o networking que conheci o Artur Grymbaum, meu antecessor na ABF. Estávamos na Convenção da ABF em 2003 quando nos conhecemos batendo papo numa roda de colegas. Descobri que, por meio do trabalho voluntário em entidades de classe, posso colaborar como cidadão. Essa é a minha forma de atuação. É a minha forma de me doar  na busca por uma sociedade melhor.

O futuro

A ABF foi minha primeira experiência em entidade. De lá para cá, assumi outros compromissos e hoje,  além de CEO da BFFC (Brazil Fast Food Corp.), holding que controla as marcas Bob`s, Yoggi,  Doggis (Master Franquia no Brasil), KFC (franquias no Rio de Janeiro e em São Paulo), e Pizza Hut ( franquias na cidade de São Paulo) sou membro do IDV (Instituto para o Desenvolvimento do Varejo), colaborador voluntário da Endeavor,  vice-presidente do SindRio (Sindicato de Restaurantes e Bares do Rio de Janeiro) e  sócio-fundador e atual vice-presidente da ANR (Associação Nacional de Restaurantes). Sou também membro do YPO (Young President Organization) capítulo Rio de Janeiro e do FIRAE (Forum para Executivos de Associacões Internacionais de Varejo e do Conselho Consultivo do WTC Brasil (World Trade Center). A partir de janeiro, passo a integrar o Conselho de Associados da ABF.

 

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