Visão do capitalismo consciente começa a movimentar empresas mundo afora e também já é realidade no Brasil. Especialistas apontam que reinvenção do capitalismo ditará a sobrevivência das companhias
Um dos precursores desse movimento, o indiano Raj Sisodia, co-fundador e co-presidente do Conscious Capitalism Inc, esteve no Brasil em agosto para o lançamento do livro Empresas Humanizadas. Ele já tinha pisado em solo nacional em outras situações, tanto para lançar o livro Os Segredos das Empresas Mais Queridas, como para acompanhar alguns de seus “orientandos”, entre eles o ex-presidente do Grupo Pão de Açúcar, Abílio Diniz.
Liderança
O trabalho que a MyGloss vem desenvolvendo mostra como adequar suas atividades ao novo capitalismo, defendido por Sisodia. A marca de acessórios quis fazer a diferença na comunidade em que está inserida e transferiu a fabricação de peças para microempreendedoras.
“Eu sirvo para trazer algum benefício com a minha existência. Sirvo para ajudar a comunidade, meu fornecedor, meu funcionário. Dentro desse contexto começamos a fazer uma primeira parte, que é a produção dos produtos por meio de microempreendedoras que são treinadas e inseridas no mercado de trabalho por nós”, explica o CEO da marca, Rodrigo Stocco.
O objetivo da ação é viabilizar a produção dentro do Brasil, deixando a importação, comum neste mercado, em segundo plano. “As microempreendedoras produzem mais ou menos metade do montante, vamos evoluir para cooperativas. Hoje temos em torno de trinta empresas cadastradas”. Todas ficam concentradas em São Paulo e a maioria trabalha de casa. “A nossa proposta é que a engrenagem da empresa rode beneficiando todos os envolvidos”.
Engajamento
Presente há 27 anos no calendário do McDonald’s Brasil, o McDia Feliz é uma das ações de maior engajamento de consumidores dentro do franchising nacional. A rede angaria, em média, 30 mil voluntários no dia da campanha, fora nos eventos que antecedem a data. “É bem diferente na maioria dos outros países. Aqui tem um envolvimento forte da comunidade local. Isso faz com que as pessoas se sintam donas do McDia, pois não é uma instituição que só recebe a doação, ela participa desde o planejamento, desenvolvimento e divulgação dos resultados”, explica o superintendente do Instituto Ronald McDonald, Chico Neves.
Apesar de o McDia Feliz acontecer em apenas um sábado em meados de agosto, a campanha acontece por todo o ano. Segundo Neves, os funcionários conhecem a causa e as instituições beneficiadas e se engajam, contribuindo fortemente para a divulgação dos cofrinhos, por exemplo.
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