Último painel do evento contou com reflexões, pontos de atenção e insights sobre como melhorar a interação franqueador, franqueado e cliente no franchising brasileiro, enfocando a geração Z.
O debate final do Pós NRF Retail’s Big Show 2023, realizado no dia 07 de fevereiro pela Associação Brasileira de Franchising (ABF), abordou As oportunidades e aplicações para o Franchising Brasileiro. “Não podemos perder a memória muscular da pandemia do coronavírus. Nós aprendemos demais durante todo esse período e os atendimentos personalizados estão sendo valorizados pelos consumidores. Vimos muito sobre isso na NRF”, afirmou o presidente da ABF, Tom Moreira Leite, que moderou o debate.
Para Cristina Franco, presidente do Conselho da ABF e sócia da LocTok, as perspectivas locais e climáticas devem ser de extrema atenção para o varejo, e devem alterar a esfera comportamental das pessoas. “O mundo está sofrendo alterações no clima, estamos tomando bebidas quentes nos meses em que tomávamos bebidas geladas. São alertas que todos do varejo devem se atentar”, disse.
Carlos Zilli, diretor-adjunto de Estratégia Digital da ABF e sócio do Café Cultura, também apontou alguns cases que foram destaques na NRF e que mostram essas mudanças e os propósitos das marcas. Além disso, ele alertou que precisamos focar em profissões que saibam lidar com as máquinas, como engenheiro de dados, cientista de dados e analista de dados – que torna a empresa mais sofisticada e fluída. “Se você tem cliente, você tem jornada. E para analisar dados, você tem que ter pessoas que analisam a jornada do cliente para traduzir isso em dados”, disse.
A reflexão sobre a NRF de André Friedheim, membro do Conselho da entidade e sócio da Francap, abordou também a importância de trazer o consumidor para o centro. “Essa é a chave para que ele fique satisfeito. E, no mundo das franquias, o franqueado também tem que estar no centro”, disse. O executivo alertou, ainda, que hoje em dia problemas diferentes precisam de soluções diferentes.
Nos últimos dois anos, o modelo “fisital” ficou bem mais aparente no varejo brasileiro, principalmente, com as soluções interligadas ao consumidor final – que está bem mais independente. “No entanto, a NRF foi um momento em que entendi que a transformação invisível das lojas físicas começa pela mudança no mindset dos franqueadores e depois na equipe”, afirmou Natalia Cid, CEO da BR Mania.
Natália Schifino, gestora de Comunidade e do Processo de Seleção na WOW Aceleradora, também contou que a NRF abordou muito tendências e geração Z, mas sem representantes dessa faixa etária. “A geração Z não é apenas um dado e não quer ter experiências baseadas nessas análises. Eu sou dessa geração, nós somos influenciáveis e queremos sentir orgulho das marcas que usamos, consumimos e colaborar com um impacto”, afirmou.
Para encerrar a amanhã repleta de conteúdo de qualidade, imersão no mundo do franchising brasileiro, varejo internacional, Tom finalizou com a seguinte dica: “estimule o comportamento que vocês querem fortalecer e desenvolver na marca. Para que tudo isso seja realidade, trabalhe com humildade e evolua como indústria”.
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Fotos: Marcelo Justo