Maior evento do varejo global vai até dia 20 de janeiro em Nova York.
A ABF participa de 14 a 20 de janeiro da NRF Retail’s Big Show 2023, em Nova York. Membros do Conselho e da diretoria da entidade participam deste que é o maior evento do varejo mundial para trazer insights para o mercado brasileiro de franquias, que serão apresentados no Pós-NRF ABF no dia 7 de fevereiro, no Teatro Santander, em São Paulo.
Entre os participantes da ABF estão o presidente, Tom Moreira Leite; a presidente do Conselho, Cristina Franco; o membro do Conselho e presidente da Força-Tarefa (Task Force) do World Franchise Council (WFC), André Friedheim; o membro do Conselho, Altino Cristofoletti Junior; o diretor-adjunto de Estratégia Digital, Carlos Zilli, e a diretora-executiva, Fabiana Estrela.
A edição deste ano, que reúne 35 mil participantes, ainda em seu início já trouxe ao debate importantes temas. Entre eles destacam-se a tendência de um maior crescimento do consumo consciente, a educação para o consumo, a loja física como investimento em branding, uma vez que a experiência tangibiliza valor, a monetização dos dados, a digitalização do varejo, a escassez de mão de obra e a loja como fonte de dados.
“A NRF sempre nos traz conteúdos inspiradores e relevantes para o mundo dos negócios e cada vez mais para apontar tendências para o futuro da humanidade. Vale citar a magnífica palestra de Kate Ancketill, CEO e fundadora da GDR Creative Intelligence, que nos fala sobre a disrupção causada pelos 3 Cs: Covid, Conflito e Clima, que nos colocam em permanente estado de atenção e produzem mudanças de comportamento de consumo que influenciam todos os negócios. Bem, isto e muito mais você poderá acompanhar em nossa cobertura e no Pós-NRF”, declarou Cristina. O Pós-NRF ABF será presencial e com transmissão ao vivo para associados da entidade.
Sustentabilidade
De acordo com Fabiana, estudo apresentado na NRF aponta que 70% dos consumidores pensam em sustentabilidade, que o uso de peças de segunda mão é considerado positivo ou neutro para as marcas de luxo, e que 65% dos clientes que compraram peças de segunda mão retomaram as compras. “Elas aumentam a conversão e o TM. A ‘segunda mão’ é uma porta de entrada para o mercado de luxo”, assinalou.
Em sua palestra, Alberto Serrentino, fundador da Varese Retail e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), afirmou que, ao atrair e manter clientes, é preciso que a empresa varejista mensure isso para entender também as perdas e lucros. “Tudo começa com os dados. Os modelos de negócios de varejo precisam ser centrados no cliente e ‘data-driven’. Toda decisão de varejo precisa ser direcionada dessa forma”, disse ele. Ao falar de operações e modelos de negócios rentáveis, Serrentino defendeu a busca por novos KPIs para avaliar esse impacto da loja física, da venda digital e da integração entre ambos.
A comitiva da ABF destacou, ainda, diversas outras palestras e relevantes insights, como:
* “Fidelidade no varejo é inevitável”, na visão de John Furner, do WALMART;
* “Experiência Personalizada, Tecnologia, Machine Learning e, sobretudo, Inteligência Artificial são fundamentais”, para o Dr. James Cash, professor da Harvard Business School;
* “Jornada do cliente: loja física é experiência, digital é conveniência e vice-versa, e isso é igual à experiência completa”, para Jeff Gennette, CEO da Macy’s; e
* “Preocupação com a inflação versus entrega de valor no nível de exigência do cliente e no preço que ele gostaria de pagar”, na visão de Jack Sinclair, CEO da Sprouts Farmers Market.
Já na LEGO, a sustentabilidade é palavra de ordem. Segundo explicou Martin Urrutia, que lidera a equipe global de Experiência e Inovação no Varejo com uma Flagship digital, o mobiliário das lojas é local, o tijolo LEGO é feito de plástico reciclado de garrafas pet e a empresa está reduzindo o papel nas embalagens, mesmo utilizando-o para substituir as sacolas de plástico.
Ainda tratando de materiais sustentáveis, o palestrante enfatizou que a longevidade do material favorece a reciclagem e o reuso. Como exemplo, ele citou o reuso em escolas. “É um caminho sem volta, constantemente sendo incrementado, com revisão de processos para otimizar a circularidade e também para reduzir os impactos ambientais”, afirmou.
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Foto: ABF/Divulgação