Início Notícias ABF em Ação Grande Debate do Franchising destaca importância da dedicação e do amor ao que se faz

Grande Debate do Franchising destaca importância da dedicação e do amor ao que se faz

Grande Debate do Franchising destaca importância da dedicação e do amor ao que se faz
(A partir da esq.) Cristina Franco, José Carlos Semenzato, Sérgio Bocayuva e Peixoto Accyolli

Cristina Franco foi a moderadora do debate, que contou com a participação de José Carlos Semenzato, Sérgio Bocayuva e Peixoto Accyoli.

21/10/2022

Assim como no debate do dia 20, nesta manhã do dia 21 aconteceu o Grande Debate do Franchising tendo como temática principal “as perspectivas para futuro próximo, médio e longo prazos”. Moderado por Cristina Franco, ex-presidente da ABF e atual vice-presidente do Conselho de Associados da entidade, o bate-papo contou com a participação de Sérgio Bocayuva, CEO da Usaflex; José Carlos Semenzato, CEO e fundador do Grupo SMZTO; e Peixoto Accyoli, CEO da RE/MAX no Brasil.

Cristina iniciou a conversa falando de amor e propósito e citou a história de vida de Semenzato como exemplo deste sentimento. “Tudo o que fazemos com amor, sempre vale a pena, seja na vida pessoal ou nos negócios”, disse o executivo. Completando a resposta, ele disse que olha para o passado, quando fundou seu primeiro negócio, e vê que as ações que desenvolve hoje visam devolver à sociedade as oportunidades que recebeu. “Trabalhamos com propósito e considero este como um dos pilares que levam um negócio ao sucesso. Desta forma, nossos negócios têm um propósito transformacional, calcado no respeito aos franqueados e aos clientes e acredito que, por conta disso, chegamos ao patamar atual”.

Quem endossa a fala de Semenzato sobre a importância do propósito e de se investir em ações voltadas à sociedade é o CEO da Usaflex que, segundo Cristina, desenvolve ações sociais, sem que ninguém tenha conhecimento. “Quando se faz o bem, gera-se uma energia muito positiva e criamos um ciclo virtuoso que gera um impacto não apenas na sociedade, como também nos negócios”, diz Bocayuva.

Em relação às perspectivas para os próximos anos e usando como gancho os tempos desafiadores, Peixoto Accyoli diz que foi ‘treinado para trabalhar na crise’ e frisei que não se pode acomodar já que as situações se repetem periodicamente. “Não podemos perder de vista que tanto as situações não muito favoráveis, quanto os bons ventos são cíclicos. Em ambos, há oportunidades se soubermos aproveitar as lições”.

Outro assunto aventado pelos executivos foi a importância da aceleração digital e a importância da multicanalidade. O primeiro fator, segundo Semenzato foi fundamental para o crescimento do Instituto Gourmet, empresa que faz parte do Grupo. “Com o fechamento das escolas, não podíamos deixar os alunos sem aula e largamos na frente oferecendo aulas online”.

Para finalizar o bate-papo, Cristina convidou os executivos a refletirem sobre os principais erros que já cometeram na administração de seus negócios e, com isso, oferecer conselhos à plateia. “É importante estar atento aos pequenos erros que cometemos no dia a dia e que vão ficando pelo caminho. Em muitas situações temos a mania de tentar ‘inventar a roda’. Depois de um tempo, somados, os deslizes correm o risco de se tornarem maiores que um erro grande e aí, o negócio pode já estar comprometido”, disse Peixoto. Já Sérgio comentou que a falta de foco representa um grande empecilho para o crescimento de uma empresa. Ele ainda ofereceu dois conselhos. “Toda empresa que abre as portas já deve começar com as áreas de compliance e governança bem estruturadas. Estes são pilares importantes para sustentar um dos valores que não se deve abrir mão: a ética. Além disso, o brasileiro tem vergonha de falar do fracasso e doa pouco dinheiro para projetos que promovem ações sociais e precisamos mudar esta mentalidade”.

Cristina também discorreu sobre a importância da ética. “Precisamos ter um compromisso ético com a expansão, já que os franqueados que aderem a uma rede trazem consigo, projetos de vida e os sonhos de toda uma família. Se não formos responsáveis, podemos levá-los à falência”. Já Semenzato citou o setor como uma tábua de salvação e reforçou seu apreço. “Foi o franchising que me tirou da falência e, por conta disso, se tornou uma das minhas razões de viver. Sempre digo a todos que este é um excelente ecossistema, com as melhores margens de crescimento”, finaliza.