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Comissão de Vestuário, Calçados e Acessórios promove encontro híbrido

Comissão de Vestuário, Calçados e Acessórios promove encontro híbrido

Especialistas debatem quais as dificuldades de voltar a fazer o básico no segmento de Moda para reverter a queda constante de fluxo.

No Encontro promovido pela Comissão de Vestuário, Calçados e Acessórios, promovido pela ABF nessa terça-feira (23/5), foi debatido o tema “Quais as dificuldades de voltar a fazer o básico no segmento de Moda para reverter a queda constante de fluxo”.

O evento aconteceu de forma híbrida, com participantes presenciais na sede da entidade, no bairro Vila Olímpia, em São Paulo, e transmissão online e ao vivo pelo canal da entidade no YouTube.

A diretora executiva da ABF, Fabiana Estrela, abriu o Encontro e falou sobre os benefícios em ser associado. Em seguida, foram apresentados o diretor da Comissão, Jae Ho Lee (Morana), o coordenador e moderador do evento, Ricardo Mendes Marcondes (Liz Lingerie), e os membros: Bruno Vasconcelos Cabral (Isla Bolsas), Carolina Poppi Ribas Ferreira (Valisere), Celina Kochen (Celina Kochen Varejo e Franchising), Daniela Venâncio (Tip Top), Danilo Augusto (Morana), Elisa Scabbia (Puket), Fábio Vinicius Tornich Quatrochi (Morena Rosa), Marcia Pereira (Forum), Paula Blini Azevedo (Arezzo/Ana Capri) e Rogério Guimarães (Lupo).

O debate contou com a participação de Celina Kochen, Elisa Scabbia, Daniela Venâncio, Fábio Quatrochi e Ricardo Marcondes. O evento incluiu, ainda, a apresentação do case “Excelência em atendimento”, feita por Samira Bolson (Dengo Chocolates).

“O evento foi de suma importância para o segmento porque voltamos a falar do que mais importa: treinar e se dedicar às equipes de vendas, revendo todos os procedimentos para que se tornem mais humanizados. Não podemos esquecer de contribuir com a relação humana entre franqueado e franqueador, franqueado e seus gerentes e vendedores e, principalmente, com seus clientes”, afirmou Celina Kochen.

A mecanização dos processos no varejo também foi debatida no Encontro. Para Tiago Gil, fundador do Linkin.do, ficou claro que precisamos fazer o básico. “Estamos muito focados e preocupados com evolução e tecnologia, mas não podemos esquecer: façamos o normal”, afirmou. Quatrochi também frisou “nunca precisamos tanto de um básico bem-feito”.

Elisa Scabbia, comentou, ainda, que as franqueadoras devem se responsabilizar e conscientizar os franqueados para que o clientes e toda a equipe tenham experiência mais humana. “Nós, franqueadores, temos um grande desafio e ele começa de cima para baixo. Podemos ver que há uma falha ao não levar capacitação e conteúdo de atendimento para o time como um todo e isso, em meio à tanta tecnologia, é um baita diferencial”, disse.

Em relação aos treinamentos das equipes no varejo, Daniela Venancio pontuou que a partir do momento que a franqueadora detecta que se habitou muito ao online e se afastou dos franqueados, o engajamento dessa relação precisa voltar. “Percebi que temos que estar próximos um dos outros. Quando um franqueado sente que está endo ouvido, ele também ouve mais, fica mais receptivo e se inspira para repassar os novos aprendizados à equipe”, comentou.

 

Case Excelência em atendimento

Para finalizar, Samira Bolson (Dengo Chocolates) apresentou a marca de chocolate 100% brasileira e também falou sobre a importância da cultura de um negócio bem esclarecida e repassada para todos da equipe. Além da preparação necessária de um franqueado para se tornar um líder, que seja humano e engajado com o seus clientes e com a franqueadora.

“A primeira coisa para adentrar no nosso segmento é gostar de gente. A segunda é cuidar do salário emocional da equipe. O gerente de uma loja ou o franqueado precisam fazer coisas bobas e mínimas para sua equipe, desde fechar a loja 30 minuto mais cedo a pagar uma pizza no final do mês, a pessoas precisam de empatia”, reiterou.

Foto: ABF/Divulgação