Seminário Setorial de Redes de Educação encerrou o penúltimo dia da Semana do Franchising, reunindo líderes e especialistas do setor para debater impactos da pandemia, oportunidades e transformação digital
Segmento precursor do franchising brasileiro e essencial para todas as pessoas, Serviços Educacionais está se reinventando em meio à pandemia da Covid-19. É o que mostrou o Seminário Setorial de Redes de Educação. O evento encerrou o penúltimo dia da ABF Franchising Week Digital.
Sylvia Barros, coordenadora da Comissão de Educação da ABF e CEO da rede The Kids Club, conduziu o primeiro painel, enfocando “A relevância da educação e as oportunidades no franchising”. O tema foi tratado por Décio Pecin, membro do Conselho da ABF e sócio-presidente do CNA, Julio Segala, diretor de marketing do Kumon, e André Belz, fundador da Rockfeller. De acordo com Sylvia, temos que “sempre aproveitar os momentos de crise porque são sempre oportunidades de grande aprendizado”.
Para Décio Pecin, o segmento de Serviços Educacionais passou por uma revolução em 2020. “Foi um ano de muito aprendizado, de profundas transformações nos nossos negócios”, afirmou.
Segundo Pecin, a baixa remuneração do capital investido no mercado financeiro tem atraído novos empreendedores e investidores para o setor de franquias, e as redes de educação estão se beneficiando disso. “A gente sempre fala que franquia é uma oportunidade em momentos de crise, mas como eu vi este ano, nunca tinha visto”, ressaltou. Ainda segundo o executivo, a performance de venda de franquias B2B no CNA para este ano e 2021 está melhor do que no ano passado.
O painel de encerramento do Seminário debateu a “Transformação digital e seus impactos na educação no novo momento”. Participaram Rogério Gabriel, diretor regional da ABF Interior de São Paulo e presidente do Grupo MoveEdu; Bruno Gagliardi, CEO do Centro Britânico; Leonardo Paixão, fundador e CEO da rede Influx English School, e Rodrigo de Godoy, diretor do UOL Edtech.
A aculturação da transformação digital nas empresas depende da alta liderança. Na visão de Gabriel, “a transformação digital nas franquias é feita a quatro mãos, junto com os franqueados”, e “a digitalização tem que ser o projeto do principal executivo da empresa”.
Foto: Keiny Andrade