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Do gestor ao empreendedor novato, há espaço para todos

DCI – Marina Azulão – 27/05

Gestores experientes, profissionais liberais ou assalariados que perderam o emprego: há espaço para os perfis mais variados no mundo do franchising.

É comum executivos com bagagem corporativa assumirem o chapéu de patrão e apostarem em franquias às vezes, em mais de uma unidade. “Um percentual bem alto” das cerca de 126 mil unidades em atividade no Brasil está nas mãos dos chamados franqueados multimarcas ou multifranqueados, diz a diretora da consultoria Vecchi Ancona, Ana Vecchi.

Mas uma fatia não menos importante cabe aos que deixam suas profissões de origem por verem no franchising uma alternativa para abrir um negócio sem precisar inventar produtos ou serviços, além daqueles que, desempregados, investem em uma microfranquia.

Daniel Fernandes não tem saudades do cargo de gerente de T.I. que tinha até 2010 na Mercedes-Benz. Formado em mecatrônica e com MBA em gestão empresarial, ele já tem duas unidades da Seletti Culinária Saudável no ABC paulista, em São Caetano e São Bernardo e quer “conquistar Santo André em 2017”.

Fernandes frequenta cursos de liderança e quer usar o A motivação é diferente da que move Mara Martines Westenberg. Psicóloga, ela deixou o diploma de lado e aceitou a oferta do pai de abrir uma franquia da 5à Sec com a mãe. Sem experiência em negócios, ela diz ter sido prudente na escolha. “É uma marca forte, que nos dá um modelo de gestão consolidado”, afirma. Para escudar o investimento, decidiu operar no shopping Villa-Lobos, zona Oeste de São Paulo, onde a clientela tem maior poder aquisitivo.

Depois de 12 anos galgando degraus na SKF, multinacional sueca de rolamentos, Adriano Silva conquistou o cargo de consultor de vendas. Logo depois, porém, veio a surpresa: a demissão, em novembro do ano passado. “Fui pesquisar e descobri a Dr. Lubrifica. Sempre quis ter um negócio próprio e resolvi aplicar minhas economias”, conta.

A franquia promete lhe render o mesmo que ganhava como assalariado, dentro de dois ou três meses. “No segundo mês, faturei 17% a mais. No terceiro, 38%”, festeja, lembrando que divide a receita com o cunhado e sócio. “Na minha região, Várzea Paulista, são 50 núl veículos licenciados e tenho 300 clientes ou seja, muito chão pela frente”, afirma.