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Copa ajuda na exportação do estilo brasileiro de depilação

Jornal O Dia – Stephanie Tondo – 19/04
 
Guaraná e pão de queijo não são os únicos produtos brasileiros famosos no exterior. A depilação, principalmente na região íntima feminina, também é marca registrada do país lá fora. De olho nesse nicho, franquias do setor já começaram a investir no mercado internacional e esperam ainda mais oportunidades após a Copa do Mundo, quando as gringas terão a chance de conhecer melhor a chamada ‘brazilian wax’.

Com duas unidades na Venezuela, a brasileira Depyl Action já começou a capacitar os funcionários para atender aos turistas durante o Mundial. Eles aprenderam frases em inglês e em espanhol, e as tabelas de preços também são bilíngües. Além disso, o selo “Authentic Brazilian Wax” foi inserido nos cartazes da marca. Serão vendidos ainda adesivos de pele que simulam tatuagens nas cores do Brasil.

“Os produtos nacionais já eram destaque no exterior. Agora, o país se tornou referência em serviço também. Queremos ser reconhecidos como a autêntica depilação brasileira”, afirma Danyelle Van Straten, sócia-diretora da Depyl Action e diretora, em Minas Gerais, da Associação Brasileira de Franchising (ABF).

Presente em 15 países, a Não+Pêlo também está com ações para a Copa do Mundo. Master-franqueada do Rio, Janete Cozer explica que a iniciativa é, principalmente, para fidelizar clientes tanto nacionais, quanto de outros países. “Como a empresa trabalha com fotodepilação, a idéia é que um cliente que iniciou o tratamento em Madrid, por exemplo, possa dar continuidade no Brasil” diz a empresária.

Com o slogan “Copa sem pelos”, a campanha tem como garota-propaganda a vice-campeã do concurso de Miss Universo Natália Guimarães. “O interesse das estrangeiras pela depilação tem crescido.

Atendemos a muitas estrangeiras nas unidades de Ipanema e Copacabana, principalmente. Antigamente, os guias turísticos andavam com lâmina de barbear na bolsa para oferecer às turistas. Hoje, isso não existe mais”, destaca Janete.


A comissária de bordo Maria Lúcia Branco, 55 anos, conta que na Europa a depilação brasileira é considerada muito chique. “O pessoal procura muito”, diz. A universitária Luiza Ramos, 25, por sua vez, fez intercâmbio de um ano na Inglaterra e percebeu que esse tipo de serviço é mais caro lá do que no Brasil. “Só a virilha custava cerca de 60 libras, que dá uns R$ 180,00. Para menores de 18 anos, era preciso ter autorização dos pais para fazer a “brazilian wax'”, lembra.

Para Danyelle, o principal objetivo da Depyl Action é levar para o exterior o serviço a preços acessíveis, de modo a criar um diferencial.