Encontro híbrido reuniu membros da Comissão e outros associados interessados nos temas ESG na sede do Grupo Salus e online.
“A gente une teoria com prática porque entende que o franchising é o instrumento para escalar o ESG”, afirmou Rodrigo Abreu (AlphaGraphics Brasil), diretor de Marketing e Comunicação e da Comissão ESG da ABF na abertura do último encontro do ano do colegiado.
Híbrido e exclusivo para associados, o evento foi realizado nesta terça-feira (7/11) na sede do Grupo Salus, em Alphaville – Barueri, na Grande São Paulo. Além do diretor da entidade, o Encontro reuniu outros especialistas no assunto: Alessandro Pereira (Mania de Churrasco), coordenador da Comissão, Carlos Vítor (Grupo Salus), Rubens Rafael (Instituto Salus), Eloísa Crivelaro (CNA), Candido Espinheira (Yes! Cosmetics), Daniela Garcia (Capitalismo Consciente Brasil), Daniel Domeneghetti (DOM Strategy Partners), Eleine Bélaváry (Connexion Negócios Sustentáveis), Carolina Agmont e Sofia Sanchez (Pacto Global).
Abreu iniciou o Encontro lembrando da origem do tema ESG na ABF, com a criação da Afras (Associação Franquia Sustentável), em 2005, que começou como Associação Franquia Solidária, atuando como uma vitrine de projetos sociais das franqueadoras.
Rubens Rafael (Instituto Salus) deu as boas-vindas a todos e detalhou a história do Grupo, iniciado com a rede Sorridents, criada pela dentista Carla Sarni e seu marido, Cleber Soares – atualmente formado por 11 marcas –, e o trabalho desde o princípio voltado a atender a população de menor renda.
O “Capitalismo Consciente e o ESG” foi tema da palestra de Daniela Garcia, que refletiu sobre o que estamos fazendo neste mundo e qual o nosso propósito. “Vivemos a era da transição, é tudo transitório e na verdade tudo o que a gente faz gera um impacto”, disse. A executiva fez referência ao tema da palestra do indiano Raj Sisodia, um dos criadores do movimento do Capitalismo Consciente no mundo, que foi um dos speakers de destaque da ABF Con 2023.
Reputação é uma das bases do ESG, segundo Daniela. “ESG é sempre olhar para fora. Se você não tem a orientação para olhar para fora (…) é inviável que você tenha uma agenda ESG”, ressaltou. Para ela, ESG é a orientação direta e imediata com o capitalismo consciente.
Os encontros de comissões da ABF são ótimas oportunidades para as redes compartilharem suas experiências. Cândido Espinheira trouxe o case da Yes! Cosmetics. Segundo ele, todos os produtos da marca contêm informações em braile em suas embalagens, são 100% veganos e, portanto, neles não há substâncias cancerígenas.
Carlos Vítor, responsável pela área de ESG do Grupo Salus, falou a respeito do trabalho desenvolvido pela organização. Vítor informou que o Grupo está iniciando sua segunda Pesquisa de Diversidade, que será aplicada anualmente.
Jornada
As iniciativas da Rede CNA em ESG foram apresentadas por Eloísa Crivellaro. “Essa é uma jornada de longo prazo que a gente constrói passo a passo”, observou. Para ela, “boa governança é bom relacionamento. Bom relacionamento é diálogo”.
Daniel Domeneghetti, por sua vez, detalhou quatro passos da jornada para se construir uma Proposta de Valor Sustentável (LTSV em inglês) com o ESG:
1º passo: Business – Apoiar as empresas a expandir seu modelo de negócio e crescer, incorporando o ESG como motor de alavancagem;
2º passo: Valor – Apoiar as empresas no desafio de desenhar a Proposta de Valor Sustentável (Life Time Sustainable Value) a partir das Práticas do ESG;
3º passo: Ecossistema – Apoiar as empresas a operarem o ESG com seus stakeholders;
4º passo: Positioning – Apoiar as empresas a construírem e maximizarem sua narrativa singular incorporando o ESG.
Foto: ABF/Divulgação
