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Comissão de Educação trata de enfrentamento da pandemia, desafios e oportunidades

Comissão de Educação trata de enfrentamento da pandemia, desafios e oportunidades

Esses e outros assuntos foram abordados na reunião virtual da Comissão da Associação Brasileira de Franchising.

17/05/2021

A Comissão de Educação da ABF promoveu um encontro virtual no último dia 28 de abril para troca de informações e um bate-papo entre os participantes.

Sylvia Barros, coordenadora da Comissão e CEO da rede The Kids Club, atualizou informações e pediu a participação dos associados na pesquisa do segmento que a ABF está divulgando. O levantamento iniciado dia 29/4 vai até 21/5 e resultará em um importante diagnóstico dos serviços educacionais nesse momento, também para definir estratégias futuras e tomadas de decisão.

Decio Pecin, CEO do CNA, observou que independentemente de opiniões a respeito da pandemia, o mais importante é que as redes se dediquem às questões sobre como enfrentá-la.

“Temos expectativa de uma leve melhora no segundo semestre”, disse. Ainda segundo o executivo, em 2022 ele espera uma recuperação maior.

André Belz, diretor regional da ABF Sul e sócio-diretor da Rockfeller Language Center, lembrou que no Rio Grande do Sul as escolas de idiomas foram consideradas serviços essenciais. Para ele, é importante a análise do segmento de acordo com as medidas de restrições adotadas por estados e municípios.

Segundo Belz, um impacto positivo da pandemia foi a mudança de mindset da rede, que passou a investir mais na transformação digital. “Jornada do cliente, a multicanalidade, é um desafio para nós, mas estamos fazendo isso”, ressaltou.

Relevância da área de educação no franchising
Rogério Gabriel, diretor da ABF Regional Interior de São Paulo e CEO da MoveEdu, acentuou a relevância da área de educação para o franchising. O executivo disse que o segmento teve um impacto importante, mas também tem acumulado aprendizado nesse período desafiador. Para ele, é preciso ter um “olhar com visão de oportunidade”.

Gabriel elencou os formatos das aulas: remoto, online, híbrido e presencial, que, ressaltou, irá voltar. O diretor observou que o formato virtual tem vantagens e desvantagens, como, por exemplo, a agilidade e facilidade da conexão digital, mas que a riqueza do contato presencial entre professores e alunos no ambiente escolar é insubstituível.

Julio Segala, diretor de marketing e expansão do Kumon explicou que a rede oferece ao mercado um método de estudo e não de ensino. Segala também falou dos impactos negativos e positivos da Covid-19. Segundo ele, o aprendizado online para crianças é uma dificuldade. Por outro lado, há oportunidades, como a necessidade de reforço escolar. O mais importante nesse momento é o mais simples: “Melhorar a qualidade da entrega ao cliente”, afirma.

Um outro ganho para setor educacional, de acordo com o diretor do Kumon, é o fato de, com os estudantes em aula remota, os pais saberem como seus filhos estudam.

De acordo com o executivo, por meio das ferramentas implantadas durante a pandemia, a rede focou em melhorar a capacidade, a habilidade e o autodidatismo dos alunos. “Estamos tentando mostrar para a sociedade o valor do método”, disse, e defendeu: “Precisamos surpreender as nossas famílias pelo trabalho que a gente faz”.

Segala observou, ainda, que socializar é importantíssimo para as crianças, mas que o ensino remoto veio para ficar. Ainda segundo ele, todo o processo de captação e seleção de franqueados no Kumon passou a ser feito 100% online após a Covid-19. “Vamos aproveitar a pandemia”, concluiu.

Luiz Moraes, diretor do Supera Online, concorda que o segmento sofreu, como todos os outros, mas, por outro lado, se fortaleceu. “Entrar na casa do cliente foi uma rica experiência”, disse.

“A escola está na casa dos estudantes e assim se pode obter maior engajamento dos pais na educação dos filhos”, concluiu Sylvia.

Imagem: ABF/Reprodução