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ABF apresenta oportunidades para o franchising no Nordeste em Fórum Desenvolvimento

ABF apresenta oportunidades para o franchising no Nordeste em Fórum Desenvolvimento
Da esq. para a dir.: Carlos Raíces, Wilton Chagas, André Friedheim e Leonardo Lamartine durante o painel Franquias no Nordeste

André Friedheim ministrou o painel Franquias no Nordeste em evento realizado em São Paulo pela Editora Globo, com transmissão do Valor Econômico e patrocínio do Banco do Nordeste.

A ABF participou do Fórum Desenvolvimento do Nordeste que aconteceu nesta quarta-feira (7/12) na sede do Sebrae, em São Paulo. O evento contou com a realização da Editora Globo, transmissão do Valor Econômico e patrocínio do Banco do Nordeste.

Sob a moderação de Carlos Raíces, diretor da CR Consultoria e Comunicação, o presidente da ABF, André Friedheim, ministrou o painel Franquias no Nordeste. Além da participação de Wilton Chagas, superintendente de Negócios e Empresas do Banco do Nordeste, e Leonardo Lamartine, CEO do Grupo BHF – Business Hub & Franchising e ex-diretor da regional ABF Nordeste.

Friedheim explicou a importância do setor de franquias nacional e que a diversidade e a versatilidade são predominantes no franchising nordestino. “No geral, trabalhar como um franqueado é você montar um negócio, empreender e não estar sozinho nessa. Se o candidato realizar uma boa pesquisa de mercado, dá para se fazer bons negócios na região Nordeste”, afirmou.

O executivo apontou, ainda, que a região obteve uma receita de R$ 9,075 bilhões no terceiro trimestre deste ano, um aumento de 28% em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo o último balanço trimestral da ABF. “O faturamento do Nordeste representa 16% da faturamento do franchising no País e, em relação aos empregos, houve um acréscimo de 16,1% com 231.927 postos de trabalho formais”, frisou.

Sobre as atenções que cada franqueado deve ter, Lamartine alerta para as características do consumidor de cada região do País. “O Nordeste tem um desafio cultural e de renda per capita, que é bem reduzida quando você sai da capital, alterando a frequência com que o consumidor volta ao local de alimentação”, afirmou.

Completando, o franqueador enfatizou: “O Nordeste traz oportunidades de marcas que o valor de investimento vai de R$ 5 mil a R$ 5 milhões, como o caso do Hard Rock Café. O Banco do Nordeste só vem fomentar essa parceria”.

Para Chagas, as franquias colaboram para o desenvolvimento econômico da região. De acordo com ele, “o banco tem duas formas de atender as franquias: a primeira é atendendo o franqueado de forma direta e a segunda é em parceria com a franqueadora. Nesta última, a aprovação de crédito ao franqueado e a implantação da operação com menos riscos se tornam mais rápidas, gerando emprego e renda para a região”.

A franqueadora também traz menos risco ao banco, considerando-se que ela faz uma análise bastante cuidadosa  sobre o franqueado para a liberação da abertura da loja e, consequentemente, do crédito.

Por fim, o moderador abordou a relação com os fornecedores, franqueadores e seus impactos. Friedheim explicou sobre os desafios da pandemia, a digitalização de quase todas as franquias brasileiras, o surgimento de outras, além do crescimento no pós-pandemia e que toda essa cadeia, de fornecedores, franqueadora e acionistas, se beneficia de uma franquia. “O sistema impacta de A à Z”, concluiu.

Foto: ABF/Divulgação