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Seminário de Metodologias vai do kaizen e kanban às transformações exponenciais

Seminário de Metodologias vai do kaizen e kanban às transformações exponenciais
Hiroaki Kokudai: kaizen e kanban para potencializar os resultados das redes

No segundo dia da ABF Franchising Week ocorreu o Seminário de Metodologias e Ferramentas de Gestão. O evento foi iniciado com Hiroaki Kokudai, diretor-executivo da HK Consultoria e professor do método Lean. Kokudai apresentou as técnicas de Kaizen (“mudança para melhor” ou “metodologia que permite baixar os custos e melhorar a produtividade) e Kanban (literalmente “cartão” ou “sinalização” que indica “os fluxos de produção de empresas de fabricação em série”) para potencializar o desempenho das redes.

O especialista explicou as diferenças entre essas expressões e sugeriu às redes pensarem nos processos e evitarem o desperdício para que cresçam.

Segundo ele, através do Kaizen todas as partes da rede devem buscar as oportunidades, incentivando sugestões dos colaboradores, principalmente no local onde as coisas acontecem, “genba”, na relação direta com o cliente no ponto de venda.

Kokudai apresentou as várias maneiras de se fazer e aplicar o método Kaizen e deu ideias sobre como aplicar na prática o Kanban, com informações claras e diretas através de placas e de identificação visual para não perder tempo e evitar os desperdícios.

Diagrama de Ishikawa
No painel Diagrama de Ishikawa, o especialista Thiago Cardoso destacou como a identificação e resolução de problemas diários das redes podem ser a solução para o aumento da lucratividade e desempenho da empresa.

Segundo Cardoso, o constante gerenciamento e acompanhamento dos resultados são umas das formas de conhecer os verdadeiros problemas para solucioná-los rapidamente. Para ele, o foco tem que ser resolver os problemas ouvindo as dores dos clientes e dos franqueados. “O problema que você resolve ouvindo a equipe pode ser a solução para melhorar o seu negócio,” disse.

No painel de Gameficação, Angelo Whosever apresentou cases que utilizam diferentes drives virtuais com estratégias diretas para promover o engajamento e motivar os clientes. Para o especialista, “toda interação gera dados valiosos que propiciam às redes vencer os desafios e gerar muitos resultados para as marcas”.

No painel “Do pensar para Fazer: o método e ferramentas na Prática”, Rodrigo Leme mostrou a desconstrução nas hierarquias das empresas, cruzando conhecimentos com troca de ideias eficientes para resolver os problemas.

Sobre inovação, afirmou Leme, é preciso pensar no processo para criar diferenciação com resultado. “Um app nem sempre é a solução do problema, é preciso planejar. O ideal não é somente inventar ferramentas, mas utilizar e gerar novidades com as já existentes, alinhando as expectativas para que o processo dê certo”, destacou.

O palestrante exemplificou cases de processos da personificação dos clientes e do mapa da jornada deles para construir novas ideias.

Francisco Milagres, no painel “Transformações exponenciais: o paradigma da inovação”, fez uma reflexão sobre como serão as empresas daqui a quinze anos devido à abundância de uso dos dados e ferramentas tecnológicas. O especialista citou o ex-diretor executivo e um dos fundadores da Singularity University, Salim Ismail, que diz como uma empresa pode multiplicar seu crescimento por dez com inovações tecnológicas e mudanças de gestão.

Para ele, novos modelos de negócios geram novos ideais, novos métodos para execução e melhores resultados das empresas. A respeito de equilíbrio, inovação e risco, Milagres alertou sobre o amadurecimento das ideias e iniciativas inovadoras para criar corpo e garantir a sobrevivência delas no processo criativo. “Muitas ideias disruptivas precisam ser amadurecidas para que vivam e façam a diferença no negócios”, concluiu.

Foto: Keiny Andrade