Início ABF Rio II “Rotas Estratégicas da Nova Economia” é destaque em palestra da ABF Rio

“Rotas Estratégicas da Nova Economia” é destaque em palestra da ABF Rio

“Rotas Estratégicas da Nova Economia” é destaque em palestra da ABF Rio
Participantes da palestra na ABF Rio com Daniela Lacerda (ao centro, de roupa clara)

Daniela Lacerda, CEO da rede de supermercados Corujão de Feira de Santana (BA), compartilhou experiências da sua trajetória no varejo e sobre a potencialização dos negócios na economia

“Até 2030 vamos ter doze trilhões de dólares em projetos e iniciativas voltadas para ESG”. Esta afirmação foi feita por Daniela Lacerda, empreendedora na rede varejista de alimentos Corujão, em sua palestra com o tema “Rotas Estratégicas da Nova Economia 2030”.

No evento realizado no Auditório da ABF Rio, na Barra da Tijuca nessa última quinta-feira (25/5), a empresária Daniela compartilhou experiências de sua trajetória, falou sobre a potencialização na economia com as dimensões ambiental, social e de governança (ESG). Participaram do encontro presencial franqueadores, franqueados e colaboradores.

Daniela explicou que durante a pesquisa das rotas estratégicas realizadas pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) com parceria do SENAI e do Observatório da Indústria do Sistema FIEC (Federação das Indústrias do Estado do Ceará), o mercado viu que há grandes chances de alavancagem dos negócios dentro do nosso país.  Segundo ela, buscando novas oportunidades de negócios, principalmente na Região Nordeste, a FIEC, desenvolveu uma rota estratégica voltada mais para o varejo e iniciativas de economia circular na região.

“Dentro do projeto de ecossistema social temos hoje treze trilhões em projetos sociais, iniciativas, startups. Quando falamos que o mercado está difícil, concorrido e que não conseguimos empreender, é porque não estamos olhando para o lado certo. Quando eu falei que há oito anos atrás eu fundei uma rede de supermercados e depois de cinco anos estudando economia, viajando pelo Brasil, Nova Iorque, e em grandes feiras voltadas para ESG, eu consegui, transformando o negócio, potencializar e arrecadar em menos de dois anos, só com boas iniciativas, mais de dez milhões de reais foi porque eu fui a um caminho aonde ninguém estava indo”, revelou a empreendedora.

Segundo Daniela, Quem está no meio corporativo sabe o quanto é difícil se posicionar e liderar, então quando se fala em rota estratégica, o primeiro pensamento é elevar o potencial do negócio e muitas vezes é dificil enxergar o necessário para a empresa, e destacou que o ESG é um dos principais pontos para se alavancar os negócios.

Na visão da palestrante, vivemos uma transformação de geração. Antigamente as pessoas estavam desconectadas, aparentemente conectadas e tinham que buscar informação. Atualmente, a geração Z tem isso na palma da mão. Portanto, pelo nível de informação e de inteligência que essa nova geração vem buscando, segundo a empresária, a concorrência no setor varejista aumenta.

“O que a empresa ‘X, Y ou Z’ está trazendo que condiz com aquilo que eu realmente estou buscando para o meu negócio? Sempre focamos nisso, mas essa nova geração vem exigindo conceito e não só preço. Eles exigem valor, e precisamos saber quais são os valores que temos hoje no mercado”, ressaltou Daniela.

De acordo com a palestrante, “o maior problema da cultura brasileira é a falta de cultura de aprendizado”. Ainda segundo ela, precisamos de uma cultura com pessoas dispostas e com boas cabeças, que procurem networking com essa nova geração para expandir negócios.

Daniela buscou cooperativas que queriam potencializar seus produtos, mas não tinham oportunidades de negócios. “Procurei pelos negócios no meu estado, fazendo a economia circular, agregando valor através da minha empresa, gerando oportunidades que vão ajudar famílias, e o consumidor vai entendendo que aquele produto tem uma qualidade porque ele está no nosso estado”, finalizou.

Foto: ABF/Divulgação