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Franquias debatem como integrar novos franqueados

Franquias debatem como integrar novos franqueados

Discussões sobre processos de treinamentos e desenvolvimento de competências e habilidades para novos franqueados contaram com Carolina Schirmer, Gislaine Lima e moderação de Marília Saveri.

Visando apresentar insights que ampliem as discussões sobre a importância do processo educativo inicial dos franqueados, a ABF realizou a Mesa-Redonda Virtual nesta terça-feira (8/8), gratuita e exclusiva para os associados. O evento contou com mais de 120 pessoas, que acompanharam debates entre as especialistas Carolina Schirmer (Chocolate Lugano) e Gislaine Lima (Alpargatas/Havaiana), além da moderação de Marília Saveri (Praxis Business).

Participantes da Mesa-Redonda Virtual

Marília comentou que ser um franqueador é ser um gestor do conhecimento e os processos devem ser repassados de forma prática, para que o franqueado desenvolva competências e habilidades de atendimento ao cliente, soft-skills, negociação e pós-venda.

“Toda franqueadora é, incialmente, uma empresa de treinamento. O franqueador capacita e transforma o posicionamento de um empreendedor que vem a ser franqueado, mobilizando o conhecimento que detém em prol de desempenho e resultados”, disse ela.

Para Gislaine, não há uma receita pronta do modelo perfeito de franqueado. “Iniciamos um contato e apresentamos todo o processo de capacitação e integração vinculado à Universidade Corporativa da Alpargatas. O franqueado tem que se sentir seguro”, afirmou.

Carolina, acrescentou, ainda, que a disseminação dos valores da Chocolate Lugano é o foco principal nos primeiros contatos com o franqueado. “Iniciamos com a imersão de pertencimento à marca, com: conhecimento da história da marca, acompanhamento dos processos de produção dos chocolates artesanais, cafés e cervejas, pautas de vendas e gerenciamentos”, completou.

Gislaine também falou da importância de entender o franqueado, suas necessidades, adaptar conteúdos e fazer com que ele se sinta parte da marca. “É uma troca, somos ouvidos e temos que ouvir. A constante capacitação é crucial, mas os franqueados devem enxergar algum sentido e valor nos treinamentos”, ressaltou. Para Carolina, “é preciso ter uma troca entre a franqueadora e o franqueado, e entre os próprios franqueados também”.

A diretora-executiva da ABF, Fabiana Estrela, também comentou que as pessoas estão entendendo que o franqueado é um parceiro da marca, não só um representante.

“A geração de relacionamento visa instrumentalizar o empreendedor para que ele entenda o setor, a essência do modelo de negócio, seu papel nesse grupo e contribua para o desenvolvimento constante”, afirmou.

Imagem: ABF/Divulgação