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Comissão de Educação debate o segmento em encontro presencial

Comissão de Educação debate o segmento em encontro presencial
Associados do segmento Educação no Encontro da Comissão na sede do Kumon, em São Paulo

Encontro da Comissão lotou o Auditório da rede Kumon, em São Paulo. Temas como protagonismo do segmento de Educação, omnicanalidade e transformação digital foram debatidos.

A Comissão de Educação da ABF realizou seu já tradicional encontro, de forma presencial, na sede da rede Kumon, em São Paulo, no último dia 12 de abril. O evento reuniu mais de 80 associados, que lotaram o Auditório Toru Kumon.

Fabiana Estrela, diretora-executiva, abriu a reunião, destacando o importante trabalho da Comissão e a relevância do segmento Educação, “que principalmente superou todos esses últimos anos, se reinventando e fazendo da educação um valor ainda maior para todas as famílias”, afirmou.

A executiva tratou também das ações da própria entidade para informar e integrar cada vez mais os associados, como o novo ABF News e o Guia Oficial de Franquias. Fabiana ressaltou a importância da participação dos associados nas pesquisas da entidade e de manterem atualizados os dados na Central do Associado.

Fabiana falou, ainda, a respeito do Manifesto por um Franchising Íntegro, que integra uma campanha da entidade na defesa e valorização das boas práticas do setor. “É muito importante que a gente compartilhe, vivencie esse Manifesto, utilize nas nossas marcas, nas nossas comunicações com as nossas redes, nos treinamentos (…) para a gente entender o quanto é da essência do franchising ser expansionista, crescer, ter escala, mas fazer isso com cuidado”, salientou.

Bruno Gagliardi, coordenador da Comissão, conduziu o evento. O anfitrião Julio Segala, CEO do Kumon, contou a origem do famoso método, que nasceu no Japão em 1954, da preocupação do pai Toru Kumon, professor de Matemática, em preparar o filho Takeshi para o futuro.

A marca se estabeleceu no Brasil em 1980, terceiro país onde o Kumon aportou, depois de Estados Unidos e Taiwan. Atualmente, são 24 mil unidades franqueadas em todo o mundo, 1.500 delas no Brasil. Na América do Sul, que conta com 1.800 operações, além do nosso país, a rede de educação está presente na Argentina, Colômbia, Chile, Bolívia, Peru e Uruguai.

Segala aproveitou o encontro para informar que a franqueadora está testando uma unidade própria virtual, com o objetivo de atender alunos via tablet que residam a mais de 50 km da unidade franqueada.

Entre os objetivos da Comissão, Gagliardi destacou: ampliar o ‘share’ em franquias, unir as redes na troca das melhores práticas e profissionalizar ainda mais o setor com o levantamento de dados. “Quanto mais participarmos, mais forte nos tornaremos”, disse.

Conteúdo e leads
O evento contou com palestra de Beno Krivkin, fundador e CEO da Tribecca, e criador do Portal do Franchising, o maior do setor no Brasil e um dos maiores do mundo. Segundo ele, o conteúdo é fundamental para atrair leads. “Tudo começa com conteúdo para gerar vendas”, disse.

Uma dica dada por Krivkin para potencializar a geração de leads para as marcas é falar de franchising de forma leve e bem-humorada. Mas, segundo o especialista, é preciso ter conteúdo, trabalhado do raso para o profundo com os internautas.

De acordo com pesquisa do Portal feita com seus usuários, os fatores que eles consideram mais importantes na hora de escolher uma franquia são: Suporte e treinamento oferecidos, para 23,6% dos respondentes; Ter uma marca conhecida (21%); Tipo de negócio (16,6%); Valor do investimento (14,6%) e Ter o Selo de Excelência em Franchising (SEF) da ABF (8,9%).

Num painel mediado por Gagliardi, André Belz (Rockfeller Language Center), diretor da ABF Regional Sul, Décio Pecin (CNA), membro do Conselho, e Rogério Gabriel (MoveEdu), diretor-adjunto de Planejamento Estratégico da ABF, trataram, entre outros assuntos, da retomada do protagonismo do segmento de Educação, de omnicanalidade e do avanço da digitalização no setor.

“Não é da noite pro dia [o processo de digitalização]. Primeiro você tem que trabalhar o mindset das pessoas”, disse Pecin. “Digitalização é cultura”, ressaltou, e concluiu: “Transformação, isso não significa extinção, mas pode significar, se você não entender que nós estamos passando por transformação. (…) O medo não pode te bloquear para a mudança. O medo tem que te desafiar e fazer você ir atrás da mudança”.

No período da tarde, os participantes se reuniram em mesas-redondas. Diversos temas foram debatidos, entre eles transformação digital (TD), ESG e segurança nas escolas.

Foto: ABF/Divulgação