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ABF promove live sobre Boas Práticas no Franchising

ABF promove live sobre Boas Práticas no Franchising
Da esq. para a dir.: Tom Moreira Leite, Décio Pecin, Caito Maia e Melitha Prado apresentando a Super Live ABF

Empresários discutiram pilares para ao bom funcionamento do setor.

Ética, ganha-ganha, comunicação transparente e empática, preocupação com o crescimento da rede, mas sempre levando em consideração a saúde financeira das franquias foram alguns dos pilares citados como inegociáveis por Caito Maia, CEO e fundador da Chili Beans; Décio Pecin, CEO da CNA, Melitha Prado, fundadora da Novoa Prado advogados, e Tom Moreira Leite, CEO do Grupo Trigo e presidente da Associação Brasileira de Franchising. O encontro aconteceu durante a live promovida pela entidade, nesse dia 8 de março, com o tema “Boas práticas para crescer com franquias” e exibida no Canal da ABF no Youtube.

Ao cumprimentar Melitha pela data e usando-a como representante feminina do franchising, Tom afirmou que as mulheres são exemplos natos de valores que precisam ser praticados no mundo corporativo e no setor de franquias. Entre esses estão a confiabilidade, segurança, dedicação, eficiência e comprometimento. E para que tudo isso seja colocado em prática, é preciso garantir a perenidade de uma rede e neste sentido, o crescimento é inerente à sobrevivência do negócio.

Os participantes foram unânimes ao dizer que devem fazer parte das boas práticas uma preocupação com o equilíbrio envolvendo a escalabilidade e os resultados dos franqueados. Mas, não apenas isso. Como os franqueados são diretamente responsáveis por esse processo, neste sentido, Caito Maia revelou uma mudança que aconteceu nos últimos anos, na Chili Beans. “Quando pensava em expansão, me preocupava muito com a quantidade de franqueados que entrava, na rede. Hoje, temos uma preocupação muito grande com a qualidade dos futuros franqueados e buscamos, sobretudo, quem admira a marca e quer trabalhar com ela”. Décio acrescentou, de forma taxativa, que um  processo sucesso seletivo criterioso é fundamental para o sucesso do negócio e Tom fez um adendo: “é preciso também que os futuros franqueados fiquem atentos ao processo seletivo da franqueadora. Se for algo frágil, inconsistentes, é um sinal amarelo”.

Décio, Caito e Melitha foram taxativos ao acrescentar que, para ter uma franquia, é preciso gostar de gente. “Trabalho com franchising há mais de 30 anos e fiz inúmeros cursos ligados ao entendimento do ser humano, de como me aproximar, de comunicação não violenta, entre outros. E pretendo abordar, no meu próximo livro que está prestes a ser lançado, o assunto sob a perspectiva do que ninguém conta sobre o lado humano do franchising”, disse Melitha.

A advogada ainda acrescentou que é preciso ter consciência em todos os âmbitos, conceito diretamente ligado à integridade e a outro conceito importante. “Nas organizações, lidamos diretamente com o ser humano e fui buscar entendimento sobre isso e, inclusive, meu próximo livro abordará o assunto sob a perspectiva ‘o que ninguém conta sobre o lado humano do franchising’”.

Ligado a isso, Tom afirmou a importância de uma comunicação mais próxima e empática com os franqueados ao que Caito e Décio citaram cases semelhantes em suas empresas. “Estamos fazendo reuniões regionais com os franqueados. Desta forma, nos aproximamos deles e temos a oportunidade de discutir demandas que, muitas vezes, não são iguais aos de outras regionais”, disse Décio. Ele ainda completou dizendo que uma frase que costuma repetir: “se você for ao médico e não disser onde dói, ele não poderá dar o remédio adequado”, concluiu.

Foto: ABF/Divulgação