
Em encontro online da Comissão, Bruno Gagliardi e Decio Pecin frisaram aos associados que o principal ativo de uma marca deste segmento são as pessoas.
Nessa terça-feira (28/3) a ABF realizou o Pós IFA Educação: Temas aplicáveis a redes de educação, que abordou os principais insights da Convenção da International Franchise Association (IFA) 2023 voltados para esse segmento. O evento aconteceu de forma online, através da plataforma Zoom, e contou com a participação de 80 pessoas.
Bruno Gagliardi, Coordenador da Comissão de Educação da ABF e CEO do Centro Britânico, abriu a reunião, apresentou alguns dados do segmento brasileiro e os membros do grupo: Rogério Gabriel, diretor da Comissão, fundador e presidente do Grupo Prepara; os integrantes do time Décio Pecin, Conselheiro da ABF e CEO do CNA; Julio Segala, vice-presidente executivo do Kumon; André Belz, sócio-fundador da Rockfeller; Leonardo Paixão, CFO e fundador da inFlux; Luiz Moraes, fundador da Supera; e Sylvia de Moraes Barros, diretora do The Kids Club.
Além disso, dados da ABF foram citados e discutidos sobre o segmento de Educação, visto que a entidade conta com 104 marcas brasileiras associadas, que equivalem a 37% de todo o mercado nacional com mais de 10 mil unidades. De todas as franqueadoras, 82% trabalham com até 100 operações, 12% possuem de 101 a 429 franquias e 6% das marcas têm mais de 500.
“Pensando no segmento como um todo, passamos por adaptações nos últimos anos e muito se falou na IFA como isso fortificou a nossa resiliência. O mercado nos enxerga cada vez mais como inovadores, tecnológicos e educativos, sem perder qualidade”, afirmou o coordenador.

Em seguida, Decio Pecin enfatizou que “a Comissão de Educação da ABF vem de um grupo composto por muita solidariedade e ainda tem muito para crescer”. Além disso, ele falou sobre como a IFA abordou a importância da legislação estadunidense, ações de marketing digital e a colaboração mútua entre as marcas: suas perspectivas, experiências, aprendizados e oportunidades. “Cada marca tem a sua estratégia, virtudes e métodos de captação diferentes, mas nem por isso somos rivais. Devemos ser colegas de trabalho e gestores que colaboram para um impacto cada vez melhor nas vidas das nossas equipes e clientes”, disse.
Muito discutido nas Mesas-Redondas da IFA, o Fundo de Desenvolvimento de Marca não é mais visto como gasto e sim como uma aplicação no progresso da marca como um todo. A mídia mudou, os consumidores e suas histórias mudaram, as narrativas e os pontos chaves de atenção de uma marca do segmento de educação também e isso inclui: planejamento, mídia, publicidade, patrocínios e despesas para manter e adquirir alunos.
Para Decio, “não podemos mais olhar matrículas e KPIs básicos. Temos que investir e estudar cada vez mais como ficar mais próximo dos alunos e captar outros novos, como se trouxéssemos ele para a casa mesmo”, afirmou.
Os Estados Unidos também trabalham com aspectos culturais de uma marca para gerar mais engajamento, sintonia e identificação de valores. Além disso, a relação de franchising é B2B, mas devemos ter uma atuação B2E – voltado para os funcionários. “A partir do momento que você trabalha com os seus colaboradores, você impacta todos os seus clientes. O líder tem que ser um grande harmonizador de mentes: servir e colaborar com um maior engajamento da rede, com colabores empoderados, ESG no centro da estratégia e que inspira pessoas”, finaliza.
Foto: ABF/Divulgação