A ABF realizou, no dia 28 de maio, na sede da Associação, a segunda reunião do Comitê de Microfranquias da entidade. O comitê foi criado há um ano e meio com o objetivo de promover a discussão de assuntos relevantes e a organização da categoria no mercado brasileiro. No encontro, que reuniu diversos franqueadores e profissionais ligados às redes de microfranquias, foram discutidos os números do setor as oportunidades que podem fazer parte do dia a dia dos empresários.

O mercado de franquias faturou, em 2012, R$ 103 bilhões, e cresceu 16,2% em relação ao ano de 2011. Há quase uma década, ano a ano, o franchising tem performance positiva diversas vezes superior ao desempenho do PIB nacional, que em 2012, foi inferior a 1% (0,9%). Já o setor de microfranquias cresceu em 2012, 22% em relação ao ano de 2011, saltando de R$ 3,7 bilhões para R$ 4,5 bilhões. Em número de redes, saltou de 336 para 368, uma evolução de 10% de 2011 para 2012. Em unidades, pulou de 12.561 para 13.352, uma expansão de 6%.

Ricardo Camargo, diretor executivo da ABF, abordou, durante o evento, os números acima, além de relembrar a reclassificação pela qual passou a categoria recentemente. “Os custos imobiliários das microfranquias são altos por conta dos impostos e principalmente por causa das luvas que os quiosques pagam”, relembrou. Por este e outros motivos, a partir de 2013, os negócios enquadrados como microfranquias, contarão com investimento inicial de até R$ 80 mil.

Também esteve presente no debate Edson Ramuth, diretor de microfranquias da ABF, que recordou o potencial crescimento da categoria, “As microfranquias estiveram, por um bom tempo, em primeiro plano para a mídia e os novos investidores. Passamos agora por um momento em que devemos crescer de forma ordenada e ética, este deve ser o nosso próximo passo”, afirmou o diretor. Já para Arthur Hipólito, coordenador do Comitê de Microfranquias da ABF, as microfranquias continuam sendo parte importantíssima do franchising e reúne empresários diretamente ligados ao setor em eventos como esse que ajudam a disseminar ainda mais as informações. “Em alguns anos, poderemos contar com a categoria como a responsável pelo Brasil assumir a liderança mundial no mercado de franchising, basta buscarmos isso”, afirmou. O debate contou ainda com a presença de Walter Batista, consultor de crédito e microcrédito da Associação, que esclareceu algumas dúvidas dos participantes sobre a concessão de crédito e o relacionamento entre as franquias e as instituições financeiras.

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