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ABF participou da Conferência de Inovação Brasil-EUA

Cerca de 300 pessoas, entre elas empresários, acadêmicos e autoridades dos governos brasileiro e norte-americano se reuniram na ultima semana na 2ª Conferência de Inovação Brasil-EUA, em Washington.

O evento foi promovido pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Movimento Brasil Competitivo (MBC) e Conselho de Competitividade dos Estados Unidos. Fechando as participações de 2010 do projeto APEX-Brasil a Associação Brasileira de Franchising (ABF), foi convidada a  participar deste encontro bilateral que definiu diretrizes de desenvolvimento e inovação.

A ABF foi representada pelo diretor executivo Ricardo Camargo e pelo diretor institucional Natan Baril. `Além das questões de inovações o setor de franquias, e também o setor textil, foi pauta das discursoes entre as autoridades e empresários`, disse Ricardo Camargo.

A comitiva participou de três momentos importante, um deles aconteceu no primeiro dia do evento (21/09), na sede da International Franchise Association (IFA) e contou com a presença das seguintes autoridades: Ricardo Camargo e Natan Baril (ABF), Scott Lehr (IFA), Karli Wisler,Flavia Grosso (Suframa), Mauricio Do Val, pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comercio Exterior, Ligia Pimentel, especialista americana.

`Esse foi um encontro de altissimo nivel cujo objetivo foi facilitar e desenhar acordos para o franchising nos Estados Unidos`, afirmou Camargo.

Á noite, fruto do encontro de Inovação, Philip Fox-Drummond ofereceu uma recepção na Embaixada Brasileira aos visitantes, empresários brasileiros e estrangeiros. Já no último dia, um almoço com autoridades marcou o final das atividades. `Foi um momento extremamente enrriquecedor no  qual um debate agradavel sobre o avanço da tecnologia foi estabelecido`, lembrou o diretor da ABF, Natan Baril.

Segundo Baril as oportunidades de negócios no Brasil por conta da Copa Mundial em 2014 e das Olimpiadas em 2016 e os negócios do franchising dentro desse contexto foi tema central e recorrente. `Os brasileiros fizeram questão de transmitir o bom momento por que passa o país, não apenas na área econômica, mas também em outros setores`, conclui Ricardo Camargo.

Sobre a 2ª Conferência de Inovação Tecnológica Brasil-EUA

O objetivo da Conferência  foi fomentar projetos conjuntos de tecnologia e negócios entre os dois países na área de inovação. O encontro dará continuidade às iniciativas resultantes dos Laboratórios de Aprendizagem em Inovação Brasil-EUA, realizados em 2008 e 2009. Os trabalhos resultaram em projetos bilaterais em eficiência energética, incubação de empresas e empreendorismo.

O primeiro dia da conferência em Washington foi destinado à discussão de oportunidades para parcerias e ações estratégicas e contou com a participação do presidente da Universidade Georgetown-Washington, John J. DeGioia.

Já na terça-feira, principal dia do evento, autoridades de ambos os governos e lideranças empresariais debateram o panorama global e oportunidades para projetos em diversas áreas. Entre os presentes, destacam-se o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge; e do embaixador dos EUA para o Brasil, Thomas Shannon. O Judiciário brasileiro foi colocado como uma das garantias essenciais para os investidores. A ministra do Supremo Tribunal Federal, Ellen Gracie, explicou que é preciso dar garantia jurídica para que os contratos sejam respeitados e, além disso, dar rapidez às decisões que dependam da Justiça.

O presidente da ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial, Reginaldo Arcuri, prevê que é preciso ir além das garantias atuais. Segundo Arcuri, a Justiça brasileira precisa continuar evoluindo para acompanhar as inovações, assegurando transparência e o cumprimento do direito de propriedade intelectual.

Durante um debate, promovido na Escola de Direito da Universidade de Georgetown, os norte-americanos mostraram ter conhecimento do ambiente favorável que o país criou nos últimos anos. O presidente da ABDI acredita que esse tipo de visão sobre o país tem efeitos positivos. Principalmente na criação de produtos, onde vê um mercado promissor. Empresas brasileiras já têm conseguido desenvolver em conjunto com os norte-americanos projetos nas áreas de tecnologia de informação e energia. E, com isso, atraído investimentos para o setor.

Para o secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Welber Barral, é o momento oportuno para dar mais opções a quem quiser investir no país. Para Barral, os norte-americanos têm mais experiência e um sistema de financiamento maior – o que o Brasil precisa desenvolver melhor. Mas ele acredita que os investidores estão começando a perceber o novo espaço para o setor no país. `É importante notar que o grande crescimento da economia e da indústria este ano – muito maior do que a dos Estados Unidos, em termos percentuais – têm atraído o interesse sobre o Brasil`, avalia.

Uma das áreas que o Brasil quer conquistar no mercado e busca parceiros é a de inovação em biotecnologia. Para isso, o presidente do Instituto Nacional de Propriedade Industrial, Jorge Ávila, afirma que o Conselho Nacional de Desenvolvimento de Biotecnologia tem estudado como aperfeiçoar o ambiente de negócios para atrair empresas e centros de pesquisa interessados em investir em projetos desse tipo.

Fonte: Agência Brasil Advillage e ABF