Cloud Computing e continuidade de negócios

Especial Publicitário

por: Tullio Christianini em 17 de junho de 2014

Neste post vou abordar uma questão que tem surgido cada vez com mais frequência em nosso dia a dia: como o Cloud Computing pode ajudar em planos de continuidade de negócios e ambientes para DR?

Com a crescente maturação e adoção dos serviços em nuvem por organizações dos mais diversos tamanhos, é natural que também se cogite uma estratégia para lidar com as falhas dos ambiente computacionais de forma eficaz e principalmente simplificada. Na maioria das empresas, a recuperação de desastres é vista como algo de custo elevado, de grande complexidade e com longo tempo de implantação e é junto com essas perguntas que a surge a ideia de adotar soluções em nuvem como alternativa segura e de custo efetivo para soluções de continuidade de negócios.

O ponto mais importante que costuma ser deixado de lado é exatamente o alicerce para a construção de qualquer Plano de Continuidade de Negócios. A Wikipédia define o Plano de Continuidade de Negócios – PCN (do inglês Business Continuity Plan – BCP), estabelecido pela norma ABNT NBR 15999 Parte 1, como o desenvolvimento preventivo de um conjunto de estratégias e planos de ação de maneira a garantir que os serviços essenciais sejam devidamente identificados e preservados após a ocorrência de um desastre até o retorno à situação normal de funcionamento da empresa, dentro do contexto do negócio do qual ela faz parte.

O plano de continuidade de negócios deve ser UP/Down, ou seja, deve ter como responsáveis estratégicos os dirigentes da organização. As equipes de Tecnologia da Informação são responsáveis pela execução e manutenção do PCN, mas não podem sem responsáveis por sua inteira implementação.

Não vou abordar neste post todos os pontos que envolvem a implementação do PCN, mas sim uma visão de como a adoção de soluções em nuvem podem ajudar a simplificar a solução com um custo menor em comparação a abordagens tradicionais.

Duas perguntas simples devem ser respondidas antes de desenhar qualquer cenário de DR: o que eu preciso ter sempre disponível? Qual o tempo que minha empresa pode ficar inoperante sem causar prejuízos ao negócio? Estas perguntas são simplificações de abordagem de dois conceitos essenciais do Disaster Recovery: Recovery Point Objective (RPO) e Recovery Time Objective (RTO).

Uma vez conhecidas as aplicações e a criticidade, devemos focar os esforços da aplicação para a infraestrutura e não o contrário como comumente encontramos em estratégias de adoção infrutíferas. A maioria das aplicações de negócio não foram construídas para serem amigáveis à tolerância a falhas, embora outras ferramentas essenciais ao negócio são, em sua essência simples de ser, tolerantes as falhas, como o e-mail e aplicações WEB.

Com base nas informações levantadas, você precisa saber qual é a capacidade necessária para apoiar a variedade de ambientes, servidores, armazenamento, aplicativos, dados e conectividade de rede. É nesse momento que a adoção de soluções em nuvem pode efetivamente ajudar na adoção com ofertas de Disaster Recovery as a Service e nessa ofertas existem diversos níveis que irão melhor se encaixar às suas necessidades com base nas duas perguntas respondidas anteriormente. Para simplificar, podemos definir o nível 01 com uma solução de Backup Off-Site com área para testes de restauração, um segundo nível que é composto pode uma réplica de seus servidores e aplicações, normalmente em ambientes virtualizados e um terceiro nível que podemos caracterizar como uma ambiente de alta disponibilidade e com baixo ou nenhum tempo de espera na ativação do cenário de contingência.

Esses são apenas exemplos de como a Computação em Nuvem simplifica a implementação de um ambiente de DR. Assim como em qualquer estratégia de adoção e migração para nuvem, o planejamento é fundamental. Lembre-se sempre de pensar em qual é o nível de serviço esperado pelos usuários em relação ao oferecido pelo provedor de serviços em nuvem. Um parceiro qualificado aliado ao correto gerenciamento de capacidade garantem um transição com altos ganhos.


 

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