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Franquias até R$ 50 mil se diversificam

Jornal O GLOBO – Redação – 12/01
De 2012 para 2013, a Sr. Computador viu saltar seu número de unidades de franquias homebased de quatro para 53. A microfranquia da rede, especializada em manutenção de computadores, exige um investimento inicial de R$ 40 mil, com a taxa de franquia incluída, e sua expansão é um exemplo de um movimento que tem acontecido com outras marcas no segmento de franchising.
Nos dois últimos anos, vivencia- mos o boom das microfranquias, com a criação de várias novas redes. Para se ter uma idéia, pudemos verificar marcas que cresceram 25% ao ano, enquanto o setor de franchising como um todo crescia 16% afirma o coordenador da pós-graduação em Gestão de Franquias da ESPM Rio e diretor de Sustentabilidade da ABF-Rio, Romualdo Ayres, acrescentando que o momento, agora, é de consolidação dessa modalidade em marcas existentes. – O foco é no aumento do número de unidades e no aperfeiçoamento operacional, sem tanto espaço para novas marcas.
Segundo a Associação Brasileira de Franchising (ABF), as microfranquias são aquelas que atingem um teto de investimento de até R$ 80 mil. Mas existem opções que ficam abaixo desse teto. É o caso da Sevilha Contabilidade, cujo investimento inicial é de R$ 44.500 (incluindo a taxa de franquia de R$ 15 mil), que lançou seu modelo (micro e tradicional) há um ano e conta hoje com três franqueados.
RESERVA FINANCEIRA PARA GARANTIR EQUILÍBRIO
O modelo de microfranquia reduz o capital necessário e potencializa a capacidade de empreender dos interessados acredita Vicente Sevilha lunior, CEO da Sevilha Contabilidade, que também faz um alerta. É muito importante que o franqueado considere, no investimento inicial, alguma reserva para que ele possa sustentar-se e sustentar o negócio até que ele atinja um ponto de equilíbrio.
Para adquirir uma franquia da Sevilha Contabilidade, é necessário ter formação na área contábil e estar regularmente inscrito no Conselho Regional de Contabilidade estadual.
A Sr. Computador não requer que o franqueado tenha conhecimentos técnicos de informática, mas exige a contratação de um profissional especializado o franqueado pode cuidar da parte comercial e administrativa, por exemplo. Rogério Mendes, sócio da Sr. Computador, diz que, especialmente no Rio de Janeiro, a microfranquia homebased tem sido mais procurada.
Como o aluguel no Rio está bem alto, a opção por trabalhar em casa facilita. Além disso, como atuamos com prestação de serviços, o franqueado consegue rentabilidade mais rapidamente e de forma sustentável.
Além de serviços contábeis e de manutenção de computadores, os negócios de franquias se diversificam. É o caso da Container Segurança, por exemplo, que nasceu em 2009 e oferece locação de contêineres facilmente transportáveis, e tem hoje 84 unidades no país, sendo quatro em implantação.
MICROFRANQUIAS FORMANDO EMPREENDEDORES
A franquia atende a um mercado extremamente aquecido, o da construção civil, atendendo desde a pequena até a grande obra. O investimento pode ser bem calculado ao longo do primeiro ano, e é gradativo, fazendo com que o franqueado possa se planejar com o auxílio da franqueadora afirma Daniel Carvalho, diretor de franquias da Container Segurança, que exige um aporte inicial a partir de R$ 29.800, o que inclui a carreta reboque e um lote de contêiner (esse valor varia de acordo com a quantidade adquirida).
Outro negócio diferente que se transformou em franquia é a Mídia Pane, que atua na área de comunicação com propagandas em saco de pão e, hoje, está em 80 cidades. Para abrir uma unidade, que pode ser administrada em home office, é necessário ter um capital inicial de R$ 16 mil a R$ 21 mil.
O modelo de negócio é enxuto, o que possibilita ao franqueado tocar a franquia em casa e sozinho, além de flexibilidade de horário e baixo investimento com retorno rápido. Existem vários casos de franqueados que optaram pela franquia homebased pela facilidade de conciliar a franquia com o trabalho atual afirma Vanessa de Oliveira Peixoto, sócia e diretora de Relacionamento da Mídia Pane.
Outra tendência identificada pelo coordenador da ESPM e diretor da ABFRio está no investimento em uma microfranquia como início de um negócio maior o que acontece cada vez mais nas marcas que oferecem as duas modalidades de franchising:
Até grandes redes brasileiras investiram no formato micro para formar empreendedores e, com o tempo, migrar para formatos maiores.

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