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Associações do comércio e serviços lançam manifesto online

Com site NaoAceitamosFechamentos.com.br, Abrasce e outras mais de 100 entidades ligadas ao comércio dão sequência à campanha que exige dos governos programas de assistência a empresas e empregados

A Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), em conjunto com outras mais de 100 entidades dos setores de comércio e serviço, lança o site NaoAceitamosFechamentos.com.br, um manifesto online que exige de prefeituras e governos programas de assistência a empresas e empregados. A ação faz parte de uma campanha coordenada pelo país, que tem publicado manifestos nos principais jornais e emissoras de rádio do Brasil, reivindicando apoio para manter empregos no país com linhas de créditos específicas, parcelamento de impostos e ressarcimento de perdas.

O site traz números do setor e informações atualizadas sobre o prejuízo ocasionado em razão de mais de quatro meses de fechamentos e das restrições impostas pelas autoridades públicas. De acordo com as entidades participantes, 30 milhões de brasileiros estão desempregados, 15 milhões de empregos ainda dependem do comércio e 25% do setor quebrou e não volta mais. Desde o início da pandemia, mesmo de portas fechadas, shopping centers e estabelecimentos do comércio e serviços em geral continuaram pagando impostos. No ano passado, o setor de shopping centers arcou com R﹩ 1,2 bilhão em IPTU somente no estado de São Paulo. “Não é viável viabilizar um negócio com apenas 30% de ocupação. Precisamos funcionar plenamente”, afirma Glauco Humai, presidente da Abrasce.

Em parceria com a área de consultoria do hospital Sírio-Libanês, o setor de shopping center produziu protocolos sanitários para que os empreendimentos pudessem funcionar preservando a saúde e a segurança de colaboradores e clientes.

As associações entendem que a alta no número de internações por Covid-19 tem sido impulsionada por festas e aglomerações clandestinas, além de outros setores que não investiram na criação e manutenção de protocolos de segurança, prejudicando o mercado, a recuperação econômica e impactando a saúde de forma negativa.