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Feira de franquia de Macau tem participação da ABF

Feira de franquia de Macau tem participação da ABF
Gustavo Schifino durante sua palestra: transformações no consumo mundial

A ABF novamente marcou presença na Exposição de Franquia de Macau, realizada de 29 a 31 de julho, como organizadora do evento. No estande reservado ao Brasil, os visitantes tiveram a oportunidade de conhecer as marcas Lug’s, de alimentação, e Bibi Calçados, levadas pela entidade.

Feira de franquia de Macau tem participação da ABF
Gustavo Schifino, ao centro, durante cerimônia na feira de Macau

Representando a Associação, o presidente do Conselho de Ética Gustavo Schifino participou da solenidade de abertura do evento e proferiu uma palestra no “Fórum sobre oportunidades de negócios nas atividades de franquia e em cadeias de lojas de marcas internacionais”.

Território chinês que fala também português em virtude da colonização lusitana, que durou quatro séculos, Macau conta com uma população estimada em cerca de 700 mil habitantes, não possui desemprego e tem sua economia pautada no turismo, mais especificamente nos jogos, que são legalizados na península.Por sua infraestrutura turística, a cidade atrai a população chinesa de maior poder aquisitivo.

Além do turismo, 82% da receita de impostos arrecadados pelo governo macalês são oriundos do jogo. O volume arrecadado representa seis a sete vezes o de Las Vegas, meca do jogo no ocidente.

Transformações e oportunidades para o varejo e franquias

Em sua palestra no painel “Novos horizontes para as operações de cadeias de lojas e franquia na era da internet”, Schifino falou sobre as transformações nos hábitos de consumo mundo afora. A respeito de Macau, o executivo observou que a região “está focada em desenvolver-se pelo consumo para ter uma alternativa além do jogo”.

Segundo o representante da ABF, preocupado, o governo local está facilitando a instalação de empresas na região, por isso convidaram a ABF para participar do evento e todos os países de língua portuguesa. “O governo está incentivando as empresas estrangeiras interessadas em atuar em Macau, justamente para poder estimular outras atividades que não sejam ligadas ao jogo. Aí entram os serviços, o varejo e bem forte as franquias”, ressalta.

“Qualquer empresa que tenha pretensão de entrar na China, não tenho dúvida de que Macau é uma oportunidade a ser analisada com muito carinho”, afirma Schifino. Ainda de acordo com ele, “a cidade possui ao menos cinco shopping centers maravilhosos, com um potencial bárbaro de consumo e o chinês, olhando a marca aqui, terá uma boa referência depois, quando encontra-la na China. Acho que é uma grande porta de entrada”, conclui.

Fotos: arquivo pessoal Gustavo Schifino